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Competição com alunos da USP avalia comunicação de temas complexos da ciaªncia
Transmissão da FameLab Brasil acontece no dia 15 de novembro pela TV Cultura e anunciara¡ quem vai representar o Paa­s na edia§a£o internacional do evento
Por FameLab - 15/11/2020


Competição de comunicação cienta­fica tera¡ participantes da USP osFoto: Divulgação/FameLab
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A etapa final da competição de comunicação cienta­fica FameLab Brasil 2020 reunira¡ 30 pesquisadores de dez Estados brasileiros e serátelevisionada pela primeira vez em rede nacional. O vencedor seráanunciado no programa especial transmitido no dia 15 de novembro, a s 15h, pela TV Cultura e apresentado pelo jornalista Marcelo Tas. O evento érealizado pelo British Council em parceria com o Ministanãrio da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cienta­fico e Tecnola³gico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a  Pesquisa (Confap) e a Fundação de Amparo a  Pesquisa do Estado de Sa£o Paulo (Fapesp).

Pela USP participam quatro pesquisadores: Juliane Cristina Ribeiro Fernandes, do Instituto de Biociências (IB); Guilherme da Silva Ferreira, da Faculdade de Medicina (FM); Jumes Leopoldino Oliveira Lira, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH); e Sara Malvar Maua¡, da Escola Politécnica (Poli). Para conhecer todos os participantes clique aqui.

Sem a utilização do palco e de uma plateia presencialmente, desta vez os competidores tera£o que explicar um conceito cienta­fico e mostrar seu impacto na vida cotidiana em três minutos por meio de videoconferaªncia. Para isso, eles receberam um treinamento em comunicação cienta­fica com a especialista brita¢nica Wendy Sadler e o especialista brasileiro Ronaldo Christofoletti.

O grande praªmio serárepresentar o Paa­s na FameLab Internacional entre jovens de outros 31países. Além de seguir aprimorando as habilidades de comunicação em la­ngua estrangeira, o vencedor brasileiro podera¡ ampliar sua rede de contatos, abrindo portas e criando oportunidades de nega³cios futuros. “A FameLab cria uma oportunidade para que cientistas contem sua pesquisa mantendo o rigor cienta­fico do conteaºdo, mas colocando em palavras mais acessa­veis para que outros setores consigam entender o trabalho que foi desenvolvido”, explica Christofoletti.

Apesar do resultado ainda não anunciado, Christofoletti conta que os 30 semifinalistas já tiveram um grande ganho participando de todo o processo: um novo olhar cienta­fico. “A gente vaª que eles passam a compreender melhor quais são seus potenciais e onde precisam investir. Isso permite que saiam com o olhar de um pesquisador que pode comunicar de uma forma ainda mais eficaz, porque entendem as bases da comunicação e tem uma melhor autopercepção de como fazer isso.”


ašltima edição da FameLab realizada presencialmente, em 2018 
Foto: Marcos Gouvea / Divulgação British Council
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Etapas finais na TV brasileira

A TV Cultura reunira¡ em quase uma hora de programa os principais momentos de duas fases da competição: a semifinal, com 30 participantes, e a final, com 10 participantes, ambas apresentadas em videoconferaªncia devido a  necessidade de isolamento social. A migração da iniciativa para o não presencial trouxe um novo desafio para os competidores. “Nesse ano, o palco foi uma ca¢mera. Então, existiram algumas adequações necessa¡rias durante o treinamento, para desenvolver suas habilidades de contar em frente a uma ca¢mera. Tivemos que dar uma nova abordagem a  apresentação nesse sentido, já que a comunicação digital se tornou crucial”, ressalta o treinador.

Sobre a FameLab

Criada em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, a competição érealizada pelo British Council em 32países com o objetivo de promover a aproximação entre cientistas e paºblico em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas cienta­ficos no dia a dia da sociedade, além de incentivar o desenvolvimento de competaªncias em comunicação, em especial a habilidade oral.

No Brasil, a 4ª edição conta ainda com a parceria do Ministanãrio da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cienta­fico e Tecnola³gico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a  Pesquisa (Confap), da Fundação de Amparo a  Pesquisa do Estado de Sa£o Paulo (Fapesp) e da TV Cultura.

 

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