Conferência aborda o desafio 'geracional e definidor da Terra' de salvaguardar a Amazônia
Lar de centenas de grupos indÃgenas, a Amazônia tem mais espécies de animais e plantas do que qualquer outro ecossistema. Por causa disso, as ameaças à floresta tropical colocam em risco as chances de cumprir...

Cortesia
“Proteger a Amazônia é um problema geracional e definidor da Terraâ€, disse João Biehl, professor de Antropologia Susan Dod Brown de Princeton e diretor do Brazil LAB , que coorganizou a conferência “Amazonian Leapfrogging: Tackling the Climate Crisis and Social Inequality with Soluções Baseadas na Natureza†na Universidade de Princeton.
A conferência foi organizada pelo Brazil LAB, juntamente com o High Meadows Environmental Institute (HMEI) , Princeton Institute for International and Regional Studies (PIIRS) , a Princeton School of Public and International Affairs (SPIA) , a iniciativa brasileira de pesquisa Amazônia 2030 , o Centro Universitário de Valores Humanos e o Programa de Estudos Latino-Americanos em Princeton .
Menino com cobra em uma canoa
Ribeirinho, Rio Solimões, Amazônia Brasileira, 2011. Uma abordagem interdisciplinar
baseada na natureza que leva em consideração considerações econômicas, ambientais,
polÃticas e históricas é o foco da conferência Amazonian Leapfrogging deste
ano. Foto de Araquém Alcântara
“Devemos lembrar que não podemos salvar a natureza a menos que salvemos as pessoas que a protegemâ€, disse a lÃder indÃgena brasileira Txai Suruà em seu discurso de abertura.
Amaney Jamal, reitor da SPIA e professor de PolÃtica e Assuntos Internacionais Edwards S. Sanford, lembrou a poderosa mensagem de Suruà na Cúpula do Clima da ONU no outono passado em Glasgow: “Os povos indÃgenas estão na linha de frente da emergência climática e devem estar no centro da decisõesâ€.
Na conferência, mais de 80 convidados brasileiros e internacionais de setores acadêmicos, empresariais, governamentais e ativistas interagiram com professores e alunos de Princeton, sondando soluções baseadas na natureza que possam garantir a conservação desse nexo planetário vital e “saltar†a região para muito mais. -desenvolvimento socioeconômico necessário.
Stephen Pacala, membro do Conselho de Assessores em Ciência e Tecnologia do Presidente Joe Biden e Professor Frederick D. Petrie de Princeton no Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva, instou os participantes a considerar as ações especÃficas que o Brasil e a comunidade internacional podem fazer para impedir maior degradação deste hotspot de biodiversidade vital e regulador climático.
“A história é incrivelmente mais precisa do que há alguns anosâ€, disse ele.
O lÃder indÃgena Juma Xipaya disse: “Os povos indÃgenas e da floresta falam sobre isso há séculos. E não apenas falando, mas também defendendo a floresta tropical e o equilÃbrio do planeta com nossos próprios corpos.â€
Os participantes da conferência afirmaram sua solidariedade com as lutas dos povos indÃgenas e seu apelo por proteção, direitos e bem-estar.
“Todos devem entender a importância das florestas e dos povos indÃgenas para alcançar a justiça climática e para o futuro do nosso planetaâ€, disse SuruÃ. “Precisamos de ações genuÃnas e concretas para continuar lutando por todas as nossas vidas.â€