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Conferência aborda o desafio 'geracional e definidor da Terra' de salvaguardar a Amaza´nia
Lar de centenas de grupos inda­genas, a Amaza´nia tem mais espanãcies de animais e plantas do que qualquer outro ecossistema. Por causa disso, as ameaa§as a  floresta tropical colocam em risco as chances de cumprir...
Por Miqueias Mugge e Rodrigo Simon - 22/05/2022


Cortesia

“Proteger a Amaza´nia éum problema geracional e definidor da Terra”, disse Joa£o Biehl, professor de Antropologia Susan Dod Brown de Princeton e diretor do Brazil LAB , que coorganizou a conferaªncia “Amazonian Leapfrogging: Tackling the Climate Crisis and Social Inequality with Soluções Baseadas na Natureza” na Universidade de Princeton.

A conferaªncia foi organizada pelo Brazil LAB, juntamente com o High Meadows Environmental Institute (HMEI) , Princeton Institute for International and Regional Studies (PIIRS) ,  a Princeton School of Public and International Affairs (SPIA) , a iniciativa brasileira de pesquisa Amaza´nia 2030 , o Centro Universita¡rio de Valores Humanos e o Programa de Estudos Latino-Americanos em Princeton .

Menino com cobra em uma canoa
Ribeirinho, Rio Solimaµes, Amaza´nia Brasileira,  2011. Uma abordagem interdisciplinar
baseada na natureza que leva em consideração considerações econa´micas, ambientais,
políticas e hista³ricas éo foco da conferaªncia Amazonian Leapfrogging deste
ano. Foto de Araquanãm Alca¢ntara

“Devemos lembrar que não podemos salvar a natureza a menos que salvemos as pessoas que a protegem”, disse a lider inda­gena brasileira Txai Surua­ em seu discurso de abertura.

Amaney Jamal, reitor da SPIA e professor de Pola­tica e Assuntos Internacionais Edwards S. Sanford, lembrou a poderosa mensagem de Surua­ na Caºpula do Clima da ONU no outono passado em Glasgow: “Os povos inda­genas estãona linha de frente da emergaªncia climática e devem estar no centro da decisaµes”.

Na conferaªncia, mais de 80 convidados brasileiros e internacionais de setores acadaªmicos, empresariais, governamentais e ativistas interagiram com professores e alunos de Princeton, sondando soluções baseadas na natureza que possam garantir a conservação desse nexo planetario vital e “saltar” a regia£o para muito mais. -desenvolvimento socioecona´mico necessa¡rio.

Stephen Pacala, membro do Conselho de Assessores em Ciência e Tecnologia do Presidente Joe Biden e Professor Frederick D. Petrie de Princeton no Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva, instou os participantes a considerar as ações especa­ficas que o Brasil e a comunidade internacional podem fazer para impedir maior degradação deste hotspot de biodiversidade vital e regulador clima¡tico.

“A história éincrivelmente mais precisa do que hálguns anos”, disse ele.

O lider inda­gena Juma Xipaya disse: “Os povos inda­genas e da floresta falam sobre isso háséculos. E não apenas falando, mas também defendendo a floresta tropical e o equila­brio do planeta com nossos pra³prios corpos.”

Os participantes da conferaªncia afirmaram sua solidariedade com as lutas dos povos inda­genas e seu apelo por proteção, direitos e bem-estar.

“Todos devem entender a importa¢ncia das florestas e dos povos inda­genas para alcana§ar a justia§a climática e para o futuro do nosso planeta”, disse Surua­. “Precisamos de ações genua­nas e concretas para continuar lutando por todas as nossas vidas.”

 

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