Humanidades

Traªs perguntas a fazer quando vocêestãoestressado
Desde apresentaa§aµes de classe e intermediários, passando pela cena social e equilibrando uma grande carga de trabalho, o ano letivo - e a vida em geral - aumenta o estresse, mas fazer três perguntas pode ajudar a combater a ansiedade
Por Rachel White - 07/12/2019



Jasper Smits, professor de psicologia e diretor da Cla­nica de Ansiedade e Estresse da Universidade do Texas em Austin, tem um trabalho cheio de estresse, ensinando, pesquisando e tratando transtornos de ansiedade. Sua cla­nica fornece servia§os acessa­veis a  comunidade de Austin enquanto treina candidatos a doutorado em um ambiente cla­nico. Um objetivo abrangente em toda a sua pesquisa, ensino e esforços clínicos éincentivar comportamentos sauda¡veis ​​de resposta ao estresse - especialmente quando eles podem conter os efeitos das ansiedades dia¡rias associadas a  escola, trabalho e vida.

a‰ preciso apenas um pouco de auto-avaliação e muita coragem para se expor a essas situações assustadoras, mas seguras, que vocêpode resolver fazendo essas três perguntas:

1. O QUE ESTa CAUSANDO O ESTRESSE?

Ansiedade e medo acontecem quando somos confrontados com uma ameaça que não sentimos que temos os recursos para enfrentar. Essas ameaa§as enviam sinais para o nosso cérebro atravanãs do que vemos e ouvimos e tocamos em nossa memória para refletir sobre o que aconteceu na última vez em que estivemos nessa situação. Na maioria das vezes essas lembrana§as não são boas, estimulando assim o nosso medo.

Para aliviar os nervos, éimportante identificar o que estãocausando seu estresse antes de determinar como lidar com isso.

“A primeira pergunta que vocêpode fazer anã: O que desencadeou minha reação? Era uma pessoa, uma situação, uma sensação ou um pensamento ou uma imagem? Seja o que for, porque sinto medo, devo estar pensando que algo ruim estãopara acontecer. Qual éa minha preocupação? ”, Diz Smits, que também épesquisador do corpo docente do Anxiety & Health Behaviors Lab . "A próxima pergunta anã: minha preocupação éva¡lida?"

2. a‰ UM ALARME VERDADEIRO OU FALSO ?

Depois de identificar o culpado, éhora de determinar se vocêestãoexagerando - ou "superestimando as conseqa¼aªncias", como Smits gentilmente diz.

Para determinar se o que vocêestãoenfrentando éum alarme verdadeiro ou falso, pergunte: “Qual éo perigo? E épossí­vel que eu esteja fora de minhas previsaµes?

As diferenças são impressionantes. Um alarme verdadeiro éaquele que representa uma ameaça real e intensa. Por exemplo, se um urso estiver correndo em sua direção, seu corpo respondera¡ impulsivamente, provocandomudanças físicas - freqa¼aªncia carda­aca aumentada, respiração pesada - que preparam seu corpo para ficar, lutar ou correr para se proteger.

Essas respostas de pa¢nico ou luta ou fuga são essenciais para a sobrevivaªncia. "Ainda estamos aqui como espanãcie por causa de alarmes verdadeiros", diz Smits. Mas eles não fara£o vocêpassar no seu pra³ximo exame de história.

Os transtornos de ansiedade e a maior parte do estresse que experimentamos no dia a dia são alarmes falsos. Como alarmes verdadeiros, os alarmes falsos induzem sensações corporais - apetite suprimido, aumento da freqa¼aªncia carda­aca - que podem ser perigosas para a saúde se ocorrerem a longo prazo. Os alarmes falsos, no entanto, são desnecessa¡rios porque são resultado de previsaµes imprecisas de danos.

“O estresse ocorre quando estamos dizendo a nosmesmos que algo ruim vai acontecer - por exemplo, quando nos concentramos em possa­veis consequaªncias importantes de nossa falha percebida”, explica Smits. "Precisamos encontrar maneiras de desafiar essas previsaµes."

Dedicar um tempo para reconhecer “eu poderia estar totalmente errado sobre isso” evitara¡ que vocêpense em algo que poderia acontecer e concentre sua atenção no que vocêpode fazer para garantir que isso não ocorra.

3. O QUE POSSO FAZER PARA CORRIGI-LO?

"A ansiedade pode ser um motivador", afirma Smits. “Isso nos ajuda a preparar, entrar em ação e lidar com ameaa§as futuras. Mas vencer épreciso coragem.

A ansiedade éalimentada por algo que estamos tentando evitar - seja falar em paºblico, encontros sociais constrangedores, escrever um trabalho de pesquisa de 15 pa¡ginas ou avaliar como vocêentende o teorema de Pita¡goras. Mas existem maneiras de se sentir mais a  vontade ao enfrentar essas situações difa­ceis.

Exige assumir o que vocêacha que são grandes riscos.

"Vocaª precisa voltar a  situação se quiser comea§ar a se sentir mais conforta¡vel nela", aponta Smits. “Nãoéo racioca­nio que as pessoas não entendem; éencontrar coragem para fazaª-lo.

"Então, se vocêestiver disposto a correr um risco, precisara¡ de um sistema de suporte e de estabelecer metas", acrescenta, oferecendo um exemplo. “Se as apresentações o assustarem, inscreva-se no Toastmasters com um amigo para praticar a falar em paºblico. Então, talvez depois de algumas aulas, vocêva¡ sem seu amigo para testar as a¡guas por conta própria.

O objetivo final étornar-se conforta¡vel e desconforta¡vel, a fim de criar uma "memória de segurança", diz Smits. Portanto, da próxima vez que enfrentar um desafio semelhante, seu cérebro podera¡ recordar as dezenas de memórias positivas e seguras que vocêcriou associadas a essa situação, fazendo com que vocêse sinta mais preparado para enfrentar a próxima.

"A primeira vez vai ser panãssima", Smits diz francamente. “Faa§a de novo, rapidamente e sucessivamente. Quanto mais vocêfaz, melhor fica e menos ansioso comea§a a se sentir com o tempo”.

 

.
.

Leia mais a seguir