Humanidades

A desinformação deliberada sobre a vacina deve ser responsabilizada - mas uma informação melhor éessencial
As plataformas de ma­dia social e aqueles que espalham informaa§aµes erradas sobre as vacinas devem ser responsabilizados e potencialmente enfrentar sana§aµes criminais, diz diretora de Oxford
Por Oxford - 22/02/2021


Crédito: Shutterstock. O paºblico deve ser livre para debater e fazer perguntas lega­timas, mas também temos que trabalhar mais para preencher o vazio de conhecimento.

O professor Mills escreve no BMJ hoje, 'A intenção deliberada de espalhar desinformação de vacinas maliciosas, resultando em mortes evita¡veis, deve ser considerada criminosa. Se for de pessoas em posições de autoridade, os órgãos reguladores precisam investigar e, potencialmente, suspender ou barrar aqueles que intencionalmente espalharem desinformação prejudicial. '

"A criminalização não éa 'bala de prata' para combater a hesitação da vacina e ganhar a confianção do paºblico"

Professora Melinda Mills

Referindo-se a s mensagens que circulam nas redes sociais, ela acrescenta: 'Tambanãm precisamos decidir se as empresas de ma­dia social são editoras ... Isso as tornaria responsa¡veis ​​pelas informações que circulam e seu poderoso efeito na vida das pessoas'.

“Mas”, ela acrescenta. 'A criminalização não éa' bala de prata 'para combater a hesitação da vacina e ganhar a confianção do paºblico.'

No BMJ, o professor Mills insiste que a legislação pode ser útil para orientar as empresas de ma­dia social a checar os fatos e medir a precisão em termos de fontes cienta­ficas rastrea¡veis, mas também impedir que as ca¢maras de eco ampliem falsidades. Ela adverte, poranãm, 'Isso pode resultar em aversão ao risco e muita censura, restringindo a liberdade de expressão ou usado para abafar as cra­ticas ao governo. E muitas pessoas também não espalham desinformação com ma¡s intenções. '

E o professor Mills escreve: “O paºblico deve ser livre para debater e fazer perguntas lega­timas, mas também temos que trabalhar mais para preencher o vazio de conhecimento e vacinar o paºblico contra a desinformação.

'A comunicação oficial pode ser maa§ante, passiva e impenetra¡vel e precisa ofuscar a desinformação antivaxx e acontecer onde as pessoas estão.'

"O paºblico deve ser livre para debater e fazer perguntas lega­timas, mas temos que trabalhar mais para preencher o vazio de conhecimento e vacinar o paºblico contra a desinformação"

 

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