Humanidades

O acampamento de física tem benefa­cios comprovados para meninas do ensino manãdio
Um programa de vera£o de longa duraça£o na Rice University e em outros lugares que treina meninas do ensino manãdio em conceitos ba¡sicos de física provou ser bem-sucedido em ajuda¡-las a prosperar quando fizerem cursos completos no ano seguinte.
Por Mike Williams - 06/03/2021


Os alunos gostam de aprender na versão do programa de física para meninas da Rice University, semelhante aos avaliados em um novo estudo por profissionais de educação STEM. O estudo Rice quantifica como meninas do ensino manãdio se beneficiam de um acampamento de física de vera£o de duas semanas antes de comea§arem o estudo formal do ta³pico. Crédito: Office of STEM Engagement / Rice University

Mesmo um pequeno esfora§o inicial pode aumentar as habilidades e a confianção das meninas, pois elas se antecipam a fazer cursos de ciências desafiadores.

Um programa de vera£o de longa duração na Rice University e em outros lugares que treina meninas do ensino manãdio em conceitos ba¡sicos de física provou ser bem-sucedido em ajuda¡-las a prosperar quando fizerem cursos completos no ano seguinte.

Quando os lideres do acampamento de duas semanas de Rice analisaram programas semelhantes além de Houston, eles descobriram que os participantes tiveram uma pontuação 3% melhor em física do ensino manãdio do que seus colegas que não tiveram a experiência de vera£o equivalente.

"Isso não parece muito, mas érealmente difa­cil ir além dos resultados dos alunos, então 3% ésignificativo", disse Carolyn Nichol, professora assistente de pesquisa no Departamento de Quí­mica e diretora do Rice Office of STEM Engajamento (R-STEM).

Os resultados são detalhados em um estudo de acesso aberto realizado por Nichol, a autora principal Ericka Lawton e os coautores Carrie Obenland e Matthew Cushing do R-STEM e Christopher Barr do Rice Office of Research no jornal da American Physics Society Physical Review Physics Education Pesquisa.

O estudo éum de dois conduzidos e divulgado recentemente por Nichol. A outra analisa o efeito do desenvolvimento profissional de longo prazo para professores de educação em engenharia . Esse estudo de Nichol, principal autora Christina Crawford de R-STEM e coautora Obenland aparece no Journal of STEM Outreach.

O estudo do ensino manãdio coletou dados generalizados de anos de distritos participantes para alunos que estudaram química, mas não participaram de um acampamento, e os mesmos dados para aqueles que participaram. Isso deu aos pesquisadores uma linha de base para comparar os resultados do mesmo grupo de alunos depois que todos cursaram física no ensino manãdio.

“Nãohavia um vianãs de auto-seleção onde as pessoas pudessem dizer, 'Oh, meninas que va£o para um acampamento de física em junho já gostam de física'”, disse ela, observando que Rice e seus colegas normalmente recrutam alunos de escolas carentes. "As meninas que fizeram parte do estudo foram combinadas de forma que suas notas de química fossem as mesmas. Nãobaseamos isso em meninas que já estavam se acelerando em ciências."

Os professores projetam um dispositivo baseado em nanoparta­culas de ferro para filtração
de águano curso Engenharia Nanoambiental para Professores oferecido pela Rice University.
Um novo estudo mostra que esses cursos ajudam os professores a ganhar confianção ao
relacionar os conceitos de engenharia com seus alunos do ensino fundamental e manãdio.
Crédito: Office of STEM Engagement / Rice University

O estudo foi baseado em um esfora§o filantra³pico da ex-aluna da Rice e curadora Wanda Gass '78, uma engenheira que ajudou a desenvolver o primeiro processador de sinal digital comercialmente via¡vel durante sua carreira na Texas Instruments. Posteriormente, ela fundou a organização sem fins lucrativos Design Connect Create para incentivar as meninas a fazerem estudos STEM (ciaªncia, tecnologia, engenharia, matemática).
 
Design Connect Create administra acampamentos de vera£o para vários distritos escolares em todo o Texas. Nichol disse que o estudo éuma excelente validação para o programa de física que, idealmente, levara¡ a cursos semelhantes em outros tópicos orientados para a ciência

“Quando converso com essas garotas da Rice, muitas vezes elas realmente não querem estar aqui”, disse ela. "Eles são muito quietos no ini­cio porque, na maioria das vezes, são forçados a vir por seus pais. Mas, no final, eles formam laa§os realmente maravilhosos com as outras meninas. Em duas semanas, eles estãocompartilhando habilidades e se tornam confiando uns nos outros.

“Eu acho que essa éa verdadeira razãopela qual eles voltam e são bem-sucedidos na física”, disse Nichol. "Eles apenas tem a confianção de que podem fazer isso."

O segundo estudo procurou mostrar o valor do desenvolvimento profissional para professores cujos cursos abordam temas de engenharia, mas que não são, eles pra³prios, engenheiros. Os pesquisadores acompanharam os professores que fizeram o curso de graduação de 45 horas na Rice em 2018 e 2019 para ver como eles incorporaram a engenharia em suas salas de aula.

O estudo descobriu que, com base em um conjunto de atributos para a automotivação de adultos, os professores mostraram uma melhora significativa na autoefica¡cia geral - a crena§a em sua própria capacidade de sucesso - no ensino de engenharia.

"Sou engenheiro porque meu pai era engenheiro", disse Nichol, que tem doutorado em engenharia química. "Queremos engenharia nas salas de aula do ensino fundamental e manãdio porque muitas criana§as não tem modelos de comportamento, e queremos que eles entendam que um engenheiro éalguém que projeta e cria coisas novas."

Ela disse que o programa que melhor exemplifica o que Rice oferece éo curso Engenharia Nanoambiental para Professores, que oferece aos participantes uma experiência prática rigorosa de trabalho em projetos de sustentabilidade ha­drica. O curso, uma colaboração com o Nanotechnology Enabled Water Treatment Center baseado em Rice e financiado pela National Science Foundation, também éoferecido no Estado do Arizona e na Universidade do Texas em El Paso.

Lawton édiretor associado de liderana§a educacional e iniciativas STEM, Obenland épalestrante e diretor associado de divulgação e pesquisa, Crawford édiretor associado de ciência e engenharia e Cushing édiretor executivo da R-STEM. Barr édiretor de avaliação e avaliação de programas STEM no Office of Research.

 

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