Cientistas de todo o mundo correm para entender como ele se comporta e se espalha. Agora, os cientistas descobriram que o novo coronavarus (2019-nCoV) pode sobreviver em metal, pla¡stico e vidro por aténove dias.
Quando um novo pata³geno causa estragos no planeta, cientistas de todo o mundo correm para entender como ele se comporta e se espalha. Agora, os cientistas descobriram que o novo coronavarus (2019-nCoV) pode sobreviver em metal, pla¡stico e vidro por aténove dias.
Uma equipe de cientistas do Ruhr-Universita¤t Bochum (RUB) e do Instituto de Higiene e Medicina Ambiental do Hospital Universita¡rio Greifswald compilou descobertas abrangentes de 22 estudos sobre coronavarus e estudou como o pata³geno se comporta. Este estudo, publicado no The Journal of Hospital Infection , destaca a importa¢ncia de prevenir a infecção, sabendo quanto tempo o varus pode sobreviver emsuperfÍcies comuns e como mata¡-lo.
Os coronavarus, como outros microrganismos causadores de doena§as, podem permanecer nas coisas comuns que as pessoas tem. O varus pode se espalhar pelas ma£os esuperfÍcies, incluindo maa§anetas, receptores de telefone, botaµes de elevador, botaµes de chamada, mesas de cabeceira e qualquer coisa que os pacientes nos hospitais freqa¼entemente tocem.
O estudo analisa a persistaªncia de coronavarus em superfacies inanimadas
e sua inativação com agentes biocidas.Â
Crédito de imagem: asiandelight / Shutterstock
Coronavarus pode ficar por nove dias
A equipe descobriu que o novo coronavarus pode permanecer aténove dias emsuperfÍcies comuns, com base em uma análise abrangente de estudos sobre patógenos semelhantes, como o coronavarus SARS e o MERS-CoV. Os resultados mostram que os varus podem persistir ou sobreviver emsuperfÍcies e permanecer infecciosos a temperatura ambiente por nove dias, com uma vida útil média de quatro a cinco dias.
A equipe também descobriu que baixas temperaturas e altos naveis de umidade do ar aumentam ainda mais a vida útil do coronavarus.
A melhor maneira de matar os coronavarus
A melhor maneira de combater os coronavarus que ficam emsuperfÍcies comuns, como vidro, metal e pla¡stico, élimpando-os com uma solução de 62% a 72% de etanol, 0,5% de pera³xido de hidrogaªnio ou 0,1% de hipoclorito de sãodio dentro de um minuto após a contaminação .
Se esses agentes forem aplicados no momento e nas concentrações corretas, eles podera£o reduzir o número de coronavarus infecciosos em quatro etapas do registro em um minuto.
"Como não existem terapias especaficas disponíveis para 2019-nCoV, a contenção e prevenção antecipadas de propagação adicional sera£o cruciais para interromper o surto em andamento e controlar esse novo segmento infeccioso", escreveram os pesquisadores no jornal.
O estudo tem limitações, pois a equipe revisou apenas estudos e dados de outros tipos de coronavarus para chegar a suas conclusaµes. Atualmente, não hádados existentes sobre o novo coronavarus que estãose espalhando na China e em 25países ao redor do mundo. A equipe diz que o coronavarus atual écomo os anteriores em termos de capacidade de viver fora do host e de vulnerabilidade a desinfetantes.
Uma grave ameaça para o mundo
O atual surto de coronavarus levou mais de 1.000 pessoas. Duas mortes foram relatadas fora da China continental - Filipinas e Hong Kong. Somente em 10 de fevereiro, cerca de 103 pessoas morreram na provancia de Hubei e o número de novas infecções atingiu 2.478.
No geral, existem mais de 43.103 casos confirmados do varus mortal, que começam em um mercado de frutos do mar na cidade de Wuhan, na provancia de Hubei, na última semana de dezembro de 2019. Fora da China e em 25países diferentes, os casos confirmados chegaram a 395.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu especialistas em saúde e principais cientistas em Genebra para tentar responder a perguntas sobre a nova doena§a. O diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus pede que a unidade global lute contra um inimigo comum que não respeita fronteiras ou ideologias.
Agora oficialmente chamada de doença respirata³ria aguda por N-CoV, a doença representa uma grave ameaça para as populações humanas em todo o mundo. Alinhado a isso, a OMS trabalhara¡ com os principais cientistas na esperana§a de conter a infecção e impedir a propagação do varus.
Os objetivos estratanãgicos da OMS incluem limitar a transmissão de homem para homem; identificar, isolar e prestar cuidados aos pacientes precocemente; identificar e reduzir a transmissão de fontes animais; abordar inca³gnitas cruciais na gravidade clanica e extensão da transmissão, acelerando o desenvolvimento de vacinas, procedimentos de diagnóstico e terapaªutica, comunicando riscos craticos a todas as comunidades e minimizando a carga social e econa´mica por meio de parcerias multissetoriais.