Mundo

Coronava­rus não estãosofrendo mutação rapidamente, esperana§a de desenvolvimento de vacina
O novo coronava­rus não estãosofrendo uma mutaa§a£o significativa, sugerindo assim, que qualquer vacina desenvolvida para combater o SARS-CoV-2 (coronava­rus 2 da Sa­ndrome Respirata³ria Aguda Grave) permaneceria eficaz a longo prazo.
Por Angela Betsaida - 26/03/2020

Apesar do número de infecções por coronava­rus disparar, ainda háboas nota­cias. Uma equipe de cientistas descobriu que o novo coronava­rus não estãosofrendo uma mutação significativa, sugerindo que qualquer vacina desenvolvida para combater o SARS-CoV-2 (coronava­rus 2 da Sa­ndrome Respirata³ria Aguda Grave) permaneceria eficaz a longo prazo.

Uma equipe de cientistas da Universidade Johns Hopkins estudou o ca³digo genanãtico do coronava­rus e descobriu que ele permanece esta¡vel, pois infecta mais pessoas. A descoberta pode ajudar os cientistas a desenvolver vacinas, que podem combater a doença mortal COVID-19 por um longo tempo.

Os pesquisadores também observaram que o va­rus não estãose tornando mais perigoso a  medida que se espalha, lana§ando luz sobre o mecanismo do va­rus e como ele se comporta. Com essas excelentes nota­cias, empresas farmacaªuticas, instituições de saúde e laboratórios cienta­ficos que estãocorrendo para encontrar uma vacina agora podem desenvolver uma igual a  do sarampo e da varicela . Essas vacinas mais antigas ainda são eficazes e não devem ser atualizadas, ao contra¡rio da vacina contra a gripe.

Como um va­rus sofre mutação

Assim como a seleção natural contribuiu para a evolução dos seres vivos, como seres humanos, plantas e animais, também molda os va­rus. Embora os va­rus não sejam considerados seres vivos, pois precisam se reproduzir, eles são capazes de sofrer mutações.

Quando um va­rus entra no corpo humano, o sistema imunológico o detecta e tenta mata¡-lo. O trabalho do pata³geno éfugir do sistema imunológico, invadir uma canãlula hospedeira e se reproduzir; então ele pula para outro host. Para fugir do sistema imunológico, o va­rus sofre mutação, de modo que o corpo tera¡ dificuldade em detecta¡-lo.

No geral, os va­rus sofrem mutação rapidamente em comparação com outros organismos. Embora possa parecer assustador, mutações neurais, que melhoram ou impedem a sobrevivaªncia do va­rus, podem não causar nenhuma mudança percepta­vel nas pessoas que infectam.

Mutação SARS-CoV-2

No caso do novo coronava­rus, que sofreu uma mutação ao longo da pandemia global, os pesquisadores observaram que ele não sofre uma mutação tão rápida quanto outros va­rus.

A doença de coronava­rus (COVID-19), causada pelo SARS-CoV-2, começou em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, prova­ncia de Hubei, na China. O va­rus se espalhou para 172países, com China, Ita¡lia, Espanha e Estados Unidos sofrendo o pior do va­rus.

Novo coronava­rus SARS-CoV-2 Micrografia eletra´nica de varredura colorida de uma
canãlula apopta³tica (verde) fortemente infectada compartículas do va­rus SARS-COV-2
(roxa), isoladas de uma amostra de paciente. Imagem capturada e aprimorada de cores
no NIAID Integrated Research Facility (IRF) em Fort Detrick, Maryland. Crédito: NIAID

Um estudo anterior mostrou que o va­rus sofreu uma mutação, da cepa que infectou mais de 80.000 pessoas na China, a  que circula na Europa e em outras partes do mundo. Um geneticista molecular do Laborata³rio de Fa­sica Aplicada da Universidade Johns Hopkins, disse que as cepas que infectam pessoas nos Estados Unidos tem apenas de quatro a dez variações genanãticas da cepa que se originou em Wuhan, na China.

"Esse éum número relativamente pequeno de mutações por ter passado por um grande número de pessoas". Nesse ponto, a taxa de mutação do va­rus sugeriria que a vacina desenvolvida para a SARS-CoV-2 seria uma vacina única, e não uma nova. vacina todos os anos como a vacina contra a gripe ", disse Peter Thielen.

Situação global do COVID-19

A pandemia de coronava­rus estãopiorando, com muitospaíses sobrecarregados com o número de infecções que ocorrem. O desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a infecção ajudara¡ a reduzir o número de infecções e a salvar muitas vidas.

Existem 466.955 casos confirmados da doença de coronava­rus (COVID-19) em 173países e territa³rios. Mais de 21.000 sucumbiram a  doena§a, com a Ita¡lia relatando o maior número de mortes.

A Ita¡lia se tornou o novo epicentro da pandemia global. A China, onde o surto começou, começou a relatar mais recuperações e o número de infecções diminuiu. No entanto, a Ita¡lia tem se esforçado para conter o va­rus, pois seu sistema de saúde estãosobrecarregado e sobrecarregado.

A Ita¡lia tem quase 75.000 casos, enquanto os Estados Unidos mais de 65.000. A Espanha seguiu rapidamente a lista com mais infecções, pois alcana§ou mais de 49.000 casos confirmados e 3.647 mortes.

 

.
.

Leia mais a seguir