Mundo

CEO da Pfizer: terceira dose de vacina 'provavelmente' necessa¡ria dentro de 12 meses
Os pesquisadores atualmente não sabem por quanto tempo as vacinas fornecem protea§a£o contra o coronava­rus.
Por Medicalxpress - 16/04/2021


Micrografia eletra´nica de varredura colorida de uma canãlula (azul) fortemente infectada compartículas do va­rus SARS-CoV-2 (vermelho), isolada de uma amostra de paciente. Imagem capturada no Centro de Pesquisa Integrada (IRF) do NIAID em Fort Detrick, Maryland. Crédito: NIAID

O chefe da Pfizer disse em uma entrevista transmitida na quinta-feira que as pessoas "provavelmente" precisara£o de uma terceira dose do COVID-19 de sua empresa dentro de seis a 12 meses após a vacinação, enquanto em outros lugares defendem o custo relativamente mais alto da injeção.

O CEO Albert Bourla também disse que a vacinação anual contra o coronava­rus pode muito bem ser necessa¡ria.

"Precisamos ver qual seria a sequaªncia e com que frequência precisamos fazer isso, isso ainda estãopara ser visto", disse Bourla a  CNBC em entrevista gravada em 1º de abril.

"Um cena¡rio prova¡vel éque haja a necessidade de uma terceira dose, algo entre seis e 12 meses e, a partir daa­, havera¡ uma revacinação anual, mas tudo isso precisa ser confirmado", disse ele, acrescentando que as variantes desempenhara£o um "papel fundamental".

"a‰ extremamente importante suprimir o número de pessoas que podem ser suscetíveis ao va­rus", disse ele.

Os pesquisadores atualmente não sabem por quanto tempo as vacinas fornecem proteção contra o coronava­rus.

A Pfizer publicou um estudo no ini­cio deste maªs que disse que seu jab émais de 91 por cento eficaz na proteção contra o coronava­rus e mais de 95 por cento eficaz contra casos graves de COVID-19 atéseis meses após a segunda dose.

Mas os pesquisadores dizem que mais dados são necessa¡rios para determinar se a proteção dura depois de seis meses.

David Kessler, chefe da equipe de resposta do COVID-19 do presidente dos EUA Joe Biden, alertou um comitaª do Congresso na quinta-feira que os americanos devem esperar receber tiros de reforço para se defender contra variantes do coronava­rus.

"Nãosabemos tudo neste momento", disse ele ao Subcomitaª de Crise do Coronava­rus. “Estamos estudando a durabilidade da resposta do anticorpo.

"Parece forte, mas háum certo enfraquecimento disso e, sem daºvida, as variantes desafiam" isso, disse ele.

"Acho que para fins de planejamento, apenas para fins de planejamento, acho que devemos esperar que possamos ter um impulso."

Bourla também defendeu na quinta-feira o prea§o da vacina de sua empresa , dizendo que elas estãosalvando vidas e não sera£o vendidas apaíses pobres com fins lucrativos.

Prea§os em alta

"As vacinas são muito caras", disse Bourla em uma entrevista a vários meios de comunicação europeus.

"Eles salvam vidas humanas, permitem que as economias reabram, mas nosos vendemos ao prea§o de uma refeição", disse ele.

Segundo dados divulgados hávários meses por um membro do governo belga, o jab de coronava­rus da Pfizer tem sido o mais caro da Unia£o Europeia, junto com a vacina da Moderna.

O primeiro-ministro baºlgaro, Boyko Borissov, explicou no ini­cio desta semana que o prea§o da vacina estava subindo enquanto as vendas eram negociadas, custando até19,50 euros (US $ 23), ante 12 euros.

Os prea§os contrastam fortemente com a vacina produzida pela farmacaªutica sueco-brita¢nica AstraZeneca, que prometeu não lucrar com seu produto durante a pandemia e o vendeu para a UE por menos de dois euros a unidade.

Bourla não confirmou o prea§o da vacina da Pfizer, mas admitiu que ela foi vendida a um prea§o mais alto parapaíses desenvolvidos como os da UE ou dos Estados Unidos.

"Nospaíses de renda média , vendemos pela metade do prea§o", disse ele.

"Nospaíses mais pobres, inclusive na áfrica, vendemos a prea§o de custo."

A vacina Pfizer, desenvolvida pela empresa norte-americana em parceria com a empresa alema£ BioNTech, atualmente desempenha um papel de liderana§a nas campanhas de vacinação americanas e europeias.

A gigante farmacaªutica anunciou em fevereiro que estava testando uma terceira dose de sua vacina para combater melhor as variantes emergentes.

E Bourla disse na quinta-feira que a empresa estava trabalhando em uma nova fa³rmula que permitiria que a vacina fosse armazenada por quatro a seis meses em uma temperatura normal, ao invanãs dos 70 graus Celsius negativos (94 Fahrenheit negativos) ou abaixo do exigido atualmente.

 

.
.

Leia mais a seguir