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Nova técnica desbloqueia a história antiga da Terra a partir de gra£os de areia
O professor Chris Kirkland, também do Timescales of Mineral Systems Group da Curtin's School of Earth and Planetary Sciences, disse que o novo manãtodo pode ser usado para rastrear a história da Terra com mais detalhes do que anteriormente.
Por Universidade Curtin - 01/03/2022


Doma­nio paºblico

O pesquisador-chefe Dr. Milo Barham, do Timescales of Mineral Systems Group da Curtin's School of Earth and Planetary Sciences, disse que a equipe desenvolveu uma manãtrica, que determina a "impressão digital de distribuição eta¡ria" de minerais conhecidos como zirca£o na areia, lana§ando uma nova luz sobre a evolução dasuperfÍcie da Terra nos últimos bilhaµes de anos.

"Embora grande parte do registro geola³gico original tenha sido perdido pela erosão, minerais dura¡veis ​​como o zirca£o formam sedimentos que efetivamente reaºnem informações desses mundos perdidos para pintar um quadro va­vido da história do planeta, incluindo ambientes em mudança, o desenvolvimento de uma biosfera habita¡vel, a evolução dos continentes e o acaºmulo de recursos minerais nos limites das placas antigas", disse o Dr. Barham.

"Esta nova abordagem permite uma maior compreensão da natureza da geologia antiga, a fim de reconstruir o arranjo e o movimento das placas tecta´nicas da Terra ao longo do tempo.

“As praias do mundo registram fielmente uma história detalhada do passado geola³gico do nosso planeta, com bilhaµes de anos de história da Terra impressos na geologia de cada gra£o de areia e nossa técnica ajuda a desbloquear essas informações”.

O coautor do professor Chris Kirkland, também do Timescales of Mineral Systems Group da Curtin's School of Earth and Planetary Sciences, disse que o novo manãtodo pode ser usado para rastrear a história da Terra com mais detalhes do que anteriormente.

"Os zircaµes contem elementos químicos que nos permitem datar e reconstruir as condições de formação mineral . Assim como a demografia da população humana traz a evolução dospaíses, essa técnica nos permite mapear a evolução dos continentes, identificando a demografia da população eta¡ria particular dos gra£os de zirca£o em um sedimento", disse o professor Kirkland.

"A maneira como a Terra se recicla atravanãs da erosão érastreada no padrãode idades dos gra£os de zirca£o em diferentes configurações geola³gicas. Por exemplo, os sedimentos nas costas oeste e leste da Amanãrica do Sul são completamente diferentes porque hámuitos gra£os jovens no oeste lado que foi criado a partir de crostas mergulhando sob o continente, causando terremotos e vulcaµes nos Andes. Enquanto na costa leste, tudo égeologicamente relativamente calmo e háuma mistura de gra£os velhos e jovens colhidos de uma diversidade de rochas em todo o Bacia amaza³nica."

O Dr. Barham e o Professor Kirkland são afiliados ao The Institute for Geoscience Research (TIGeR), o principal instituto de pesquisa de Ciências da Terra de Curtin e a pesquisa foi financiada pelo Minerals Research Institute of Western Australia.

"Compreendendo as configurações tecta´nicas antigas atravanãs da análise de zirca£o detra­tico " foi publicado na revista Earth and Planetary Science Letters .

 

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