Saúde

Dois tera§os dos pais dizem que barreiras comomudanças de humor podem dificultar a detecção de depressão em seus filhos
Dois tera§os dos pais nos EUA dizem sentir que hábarreiras para reconhecer que seu filho tem depressão, de acordo com uma pesquisa.
Por Kashimira Ganer - 21/11/2019



Da amostra nacionalmente representativa de 819 pais, que moravam com uma criana§a com idades entre 0 e 18 anos, 40% disseram que podem achar difa­cil diferenciarmudanças normais no humor devido aos sintomas da doença mental. 30% disseram que as criana§as eram boas em esconder seus sentimentos.

Outros 14% dos pais que participaram da pesquisa nacional sobre saúde infantil da Universidade de Michigan, na Universidade de Michigan, disseram que os jovens não falam muito sobre seus sentimentos; 7% disseram que não passam tempo suficiente com seus filhos; e 4% não estavam claros quais eram os sinais da doena§a.

Alguns pais, no entanto, estavam mais certos de que poderiam identificar depressão em seus filhos. Um tera§o disse que nada dificultaria o reconhecimento da depressão em seu filho. Cerca de 42% disseram estar muito confiantes e 48% um pouco confiantes de que captariam os sinais e sintomas.

Quando alguém se interessou pela compreensão de depressão de seus filhos, 22% dos entrevistados disseram estar muito confiantes e meio confiantes de que perceberiam os sinais de depressão em si mesmos. Mas 28% disseram que não estavam confiantes e 12% disseram que éimprova¡vel que o filho recorra a eles se se sentirem deprimidos.

Os pesquisadores também analisaram o papel desempenhado pelas escolas na proteção da saúde mental de seus filhos. Do total, sete em 10 disseram que as escolas devem avaliar os alunos quanto a  condição. Cerca de 29% disseram que as instituições deveriam testar definitivamente todos os alunos quanto a  depressão, 42% disseram que provavelmente sim, 22% provavelmente não, enquanto 7% disseram que não. Pouco menos de um quarto disse que a triagem deve comea§ar na 7ª ou 8ª sanãrie, enquanto 47% disseram na 6ª.

O estudo também revelou que um em cada dez pais disse que seu filho conhece alguém que tirou a vida e um quarto disse que seu filho conhece alguém com depressão.

A pesquisa tem como pano de fundo as taxas crescentes de suica­dio nos EUA entre jovens na última década, que os autores do relatório destacam a importa¢ncia de detectar a depressão.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doena§as dos EUA, énormal que as criana§as ocasionalmente se sintam tristes ou sem esperana§a. Mas, se estiverem tristes ou desinteressados ​​com as coisas que costumavam gostar e / ou se sentirem sem esperana§a por longos períodos de tempo, podera£o ter depressão.

Os sintomas incluem sentir-se triste, sem esperana§a e irrita¡vel a maior parte do tempo; não querer fazer ou gostar de fazer coisas divertidas; comer muito mais ou menos que o normal; e dormindo muito mais ou menos que o normal. Uma pessoa também pode experimentarmudanças em seus na­veis de energia, como estar cansado ou tenso e inquieto; e também luta para se concentrar; sentir-se inútil, inútil ou culpado; e demonstrar comportamento destrutivo ou auto-agressão.

"A depressão extrema pode levar uma criana§a a pensar em suica­dio ou planejar um suica­dio. Para jovens de 10 a 24 anos, o suica­dio estãoentre as principais causas de morte", alerta o CDC .


Sarah Clark, co-diretora da pesquisa nacional sobre saúde infantil do Hospital Infantil CS CSott na Universidade de Michigan, disse a  Newsweek : "Alguns argumentaram que os pais não querem escolas envolvidas nos problemas de saúde mental dos filhos - mas resultados deste relatório refutam essa noção. Os pais não apenas apa³iam a triagem da depressão na escola, mas a maioria quer que ela comece cedo - no ensino manãdio, em vez de esperar atéo ensino manãdio ".

"Os pais podem encontrar conforto ao saber que outros pais acham esse ta³pico desafiador. A consciência dos sinais de depressão écertamente útil, mas não garante a capacidade dos pais de reconhecer quando seus filhos podem estar enfrentando uma possí­vel depressão. Isso ocorre porque os jovens pode se esconder atrás do 'comportamento ta­pico dos adolescentes', dificultando a diferenciação dos comportamentos que são sinais de depressão ", disse Clark.

Ha¡ várias coisas que os pais podem fazer para proteger a saúde mental de seus filhos, disse Clark, incluindo manter a comunicação aberta e permitir que eles conversem sobre suas emoções ou preocupações; e falando positivamente sobre os servia§os de saúde mental, que ajudara£o a criana§a a ver o aconselhamento ou a terapia como uma opção útil.

"Terceiro, éincentivar o filho a encontrar pelo menos um adulto de confianção - professor, amigo da fama­lia, membro do clero - que possa ser uma caixa de ressonância quando a criana§a estiver se sentindo deprimida ou preocupada", aconselhou Clark. "Isso indica a  criana§a que pedir ajuda éalgo natural e esperado a se fazer".

Stephanie Samar, psica³loga cla­nica do Centro de Transtornos do Humor do Child Mind Institute que não trabalhou no projeto, disse a  Newsweek : "Estou muito surpreso com a confianção dos pais em relação a  saúde mental de seus filhos e com quantos relataram pensar que seus filhos conversara¡ com eles sobre depressão, que muitas vezes persiste sem diagnóstico ou tratamento.

"Os pais esperam, em média, dois anos após o ini­cio dos sintomas para procurar tratamento em saúde mental, de modo que pais e filhos provavelmente estãoperdendo sinais precoces de depressão. Além disso, muitos sintomas de depressão parecem comportamentos comuns de adolescentes e pré-adolescente.


"Por exemplo, problemas de baixa energia e sono são um sinal de depressão, bem como o comportamento ta­pico dos adolescentes, especialmente quando as demandas escolares aumentam", disse ela.

Samar acrescentou: "Muitas vezes as pessoas procuram tristeza extrema quando procuram sinais de depressão. Na realidade, a irritabilidade éum sinal muito comum de depressão em criana§as e adolescentes. As criana§as podem parecer desafiadoras e com raiva quando realmente estãosofrendo de depressão. Além disso, suica­dio e auto-mutilação não são um comportamento ta­pico dos adolescentes e nunca devem ser deixados de lado como uma fase".

 

.
.

Leia mais a seguir