"Erramos ao pensar que as pessoas deveriam envelhecer sozinhas", diz Schectman, que lidera uma inovadora rede de moradias populares.
Foto: No campus da 2Life em Brighton, Massachusetts, Amy Schectman assiste a moradora Tatyana Faynberg tocando piano. Crédito: Ken Marcou.
Amy Schectman MCP '82 acredita que todos os idosos tem direito a uma vida rica em conexão e propa³sito - e que a chave para proporcionar essa vida éa comunidade. "Erramos ao pensar que as pessoas deveriam envelhecer sozinhas", diz Schectman, presidente e CEO da 2Life Communities , uma inovadora rede de moradias populares na Grande Boston. "As pessoas se saem muito melhor com apoio social."
O apoio social e comunita¡rio tem sido pontos fundamentais na vida de Schectman desde que ela começou a se voluntariar no Stamford Connecticut Girls 'Club no ensino manãdio. Na graduação na Johns Hopkins, ela trabalhou com uma organização que agregou vários grupos urbanos de Baltimore em uma única coaliza£o mais poderosa. Ela conseguiu seu primeiro emprego em um centro de pesquisa e polatica econa´mica sem fins lucrativos em Washington, DC. "Pensei na faculdade de direito, talvez com um diploma conjunto em serviço social", diz ela.
Ao considerar seus pra³ximos passos, ela notou que a Harvard Law tinha um programa conjunto com o Departamento de Estudos e Planejamento Urbano (DUSP) do MIT. O planejamento urbano não era um campo que ela conhecia. Quanto mais ela aprendia sobre isso, no entanto, mais entendia o quanto essa disciplina poderia ser valiosa no avanço do trabalho de justia§a social de que se preocupava - principalmente nas áreas de habitação e finana§as a prea§os acessaveis. Então, ela arquivou a ideia da faculdade de direito e se matriculou na DUSP.
Schectman diz que adorava estudar ciências sociais em um ambiente voltado para ciências, engenharia e matemática. “Havia dias em que eu olhava para o calibre das pessoas que estudavam e trabalhavam no MIT e me beliscavamâ€, lembra ela. "E essa atmosfera me ensinou como me concentrar em um objetivo individual ao recrutar aliados e parceiros ao longo do caminho."
Estabelecer metas e construir consenso se tornaria constantes na carreira de Schectman. Em 1983, com mestrado em ma£os, Schectman conseguiu um emprego na Divisão de Planejamento de Capital de Massachusetts com Tunney Lee, ex-diretor da DUSP. Mais tarde, retornou a DUSP como conferencista e ingressou na Boston Housing Authority (BHA), onde conseguiu dois subsadios Hope VI de US $ 50 milhões do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA para revitalizar duas instalações problema¡ticas de habitação pública de Boston. Mais tarde, como diretora de desenvolvimento econa´mico da cidade de Brookline, Massachusetts, ela ajudou a negociar um acordo entre proprieta¡rios, a cidade de Brookline e uma incorporadora saªnior para preservar vários projetos de moradias populares acessaveis, programadas para a transição para moradias populares. O desenvolvedor, Hebrew SeniorLife,
“Gostaria de poder dizer que fui esperta o suficiente para trazr todos esses capatulosâ€, ela reflete. "Mas eu não sou. Minha vida tem sido uma história feliz e contanua de acaso. â€
Em 2010, em sua mais recente virada acidental, Schectman tornou-se CEO e presidente da Jewish Community Housing for the Elderly (recentemente renomeada como 2Life Communities para refletir a abrangaªncia do trabalho da organização). A organização mantanãm mais de 1.200 unidades habitacionais para idosos em oito prédios em toda a Grande Boston, juntando fundos federais, estaduais e municipais com doações filantra³picas para fornecer cuidados excepcionais aos idosos cuja renda média éde US $ 10.800.
"Erramos ao pensar que as pessoas deveriam envelhecer sozinhas".
Schectman, que foi nomeado para o Conselho de Envelhecimento do Governador de Massachusetts em 2018 e recentemente se tornou presidente do conselho da Citizens 'Housing and Planning Association, éum dos vários ex-alunos da DUSP na 2Life. A equipe imobilia¡ria da organização inclui Lizbeth Heyer MCP '92, chefe de ima³veis e inovação; Zoe Weinrobe MCP '04, diretora de inovação imobilia¡ria; Elise Selinger MCP '16, gerente de inovação imobilia¡ria; e Rachel Belanger MCP '17, gerente de projetos.
Os números de 2018 nas Comunidades 2Life indicam seu escopo impressionante: 21.337 horas de serviço volunta¡rio de residentes e membros da comunidade; 3.388 visitas de enfermeiros multilangues; 1.032 aulas de exercacios. A cada ano, apenas cerca de 2% de seus residentes se mudam para os cuidados de enfermagem em período integral (disponavel em suas comunidades), e a idade média em que o fazem éde 88, em comparação com a média nacional de 79. 2 Os funciona¡rios da 2Life são particularmente sintonizados com as necessidades dos residentes - capazes de ajuda¡-los a solicitar vale-refeição ou a se matricular em programas estaduais de saúde. "E toda a nossa equipe étreinada para lidar com a demaªncia - mesmo e principalmente o pessoal de manutenção", diz Schectman. "Eles sera£o chamados para uma casa para consertar uma pia ou banheira e verificar se hácomida na geladeira."
O desafio atual de Schectman - e um dos principais desafios no campo de atendimento a idosos - éoferecer moradia de qualidade e atendimento a idosos de renda média que tem muito dinheiro para se qualificar para moradia subsidiada, mas muito pouco para comprar um "navio de cruzeiro" de altonívelcomunidades seniores. A estratanãgia dela, novamente, comea§a com a construção de comunidade e coaliza£o. "Precisamos encontrar valor nas pessoas que moram nessas comunidades", diz ela. “Transformar a comunidade saªnior em uma espanãcie de co-habitação com compromisso com a justia§a social, onde os moradores controlam os custos negociando com fornecedores e montam empresas de prestagio, coordenando jantares comunita¡rios, oferecendo aulas e liderando grupos de discussão e telefones com funciona¡rios e escrita³rios. E ao participar, os moradores se sentira£o ainda mais investidos em sua comunidadeâ€.