Saúde

Testes de laboratório revelam que as células T recanãm-descobertas podem matar vários tipos de ca¢ncer
Os cientistas descobriram um receptor de células T que provou ser eficaz no direcionamento de uma variedade de ca¢nceres em ratos e células humanas dentro do laboratório.
Por Sarah Moore - 21/01/2020

Crédito de imagem: Meletios Verras / Shutterstock.com

Essas descobertas iniciais preveem que a descoberta poderia facilitar o desenvolvimento de uma nova terapia contra o câncer de células T que visaria e destruiria vários tipos de câncer sem as limitações das terapias atuais de células T que requerem adaptação ao paciente.

Rastreio CRISPR-Cas9 identifica nova canãlula T

Uma equipe de pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Cardiff, no Paa­s de Gales, conduziu um novo estudo onde eles usaram uma abordagem de rastreamento CRISPR-Cas9 em todo o genoma para procurar genes que são vitais para o reconhecimento das células-alvo. Seus esforços os levaram a descobrir a molanãcula receptora, conhecida como MR1. Testes preliminares de laboratório mostraram que a molanãcula receptora éeficaz no ataque a uma ampla gama de ca¢nceres, embora o teste em pacientes humanos vivos ainda não tenha sido realizado. No entanto, nesta fase, a descoberta parece promissora em sua capacidade de produzir um avanço importante nas terapias com células T.

Potenciais “ one-size-fits-all” terapia

O corpo ' do sistema imunita¡rio utiliza células T para protegaª-lo contra invasores estranhos e células defeituosas, tais como va­rus ou cancro, prevenindo o ini­cio da doença ou infecção. Para fazer isso, as células T são programadas para procurar células que vaª como uma ameaa§a, envolvendo-as e destruindo-as.

A terapia do câncer de células T explora o comportamento codificado das células T, com os manãtodos atuais mais comumente direcionados a s células T do Receptor de Anta­geno Quimanãrico (CAR-T) que são manipuladas, para que elas se orientem especificamente para as células tumorais.

No entanto, embora esse campo emergente da medicina atéagora tem provado ser bem sucedido, én o t sem suas desvantagens. Em primeiro lugar, a terapia deve ser ajustada para se adequar a cada paciente. Isto éporque o receptor de canãlula T conhecido como antiganãnio de leuca³citos humanos (HLA), que permite que as células T para detectar células cancerosas én o t uniforme em pessoas diferentes.

Portanto, para que a terapia com células T funcione, os cientistas devem primeiro obter células T do sangue dos pacientes e aumenta¡-las para que possam atingir e destruir especificamente células tumorais. Além disso, essa forma atual de terapia com células T élimitada em sua efica¡cia, tendo apenas sido comprovada com sucesso em direcionar tipos específicos de ca¢ncer.

Esta nova descoberta abordara¡ essas limitações, potencialmente ajudando a oferecer uma terapia melhorada contra o câncer de células T que ataca uma ampla variedade de ca¢nceres sem a necessidade de adaptar o tratamento. Potencialmente, a descoberta pode abrir a porta para um “ um-uniforme para todos” terapia .

A identificação da molanãcula do receptor MR1 éempolgante porque, como o HLA, ele pode ter como alvo e destruir células cancera­genas, no entanto, diferentemente do HLA, não varia entre as pessoas e, portanto, as terapias que utilizam o MR1 não precisam de personalização.

Além disso, estudos de laboratório mostraram a eficácia do MR1 em atacar uma ampla gama de ca¢nceres , incluindo pulma£o, melanoma, leucemia, ca³lon, mama, pra³stata, osso e ova¡rio, que não tem um HLA em comum. Esses resultados são positivos, pois sugerem a possibilidade de desenvolver uma terapia com células T que possa ser usada em toda a população humana, visando uma variedade potencialmente ampla de ca¢nceres.

No entanto, os cientistas continuam a enfatizar que testes em humanos precisam ser realizados antes que a nova terapia potencial de células T possa realmente ser considerada. Atéagora , a eficácia do MR1 são foi comprovada em camundongos e células humanas no laboratório, e não em humanos vivos.

Professor Andrew Sewell e Pesquisador Gary Dolton
Crédito de imagem: Cardiff University

Os testes em humanos comea§ara£o em breve

Os pra³ximos passos sera£o os pesquisadores testarem se a atividade promissora do MR1 pode ser replicada em humanos. Além de executar ensaios clínicos, que devem ocorrer ainda este ano, os cientistas também investigara£o quantos tipos de câncer podem ser direcionados ao MR1 e quais são os mecanismos subjacentes de sua efica¡cia.

Se a eficácia do MR1 puder ser substitua­da em ensaios em humanos, isso significaria o ini­cio de um avanço significativo na terapia do câncer de células T.

 

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