As estatasticas chinesas de 72.000 casos mostram que 1,2% dos casos ocorreram entre criana§as de 1 a 19 anos e apenas 0,9% quando foram consideradas apenas as menores de 10 anos. Apenas uma pessoa morreu nessa faixa eta¡ria.
Um novo artigo publicado na revista JAMA Pediatrics em abril de 2020 discute a manifestação e o manejo da nova doença de coronavarus que devastou váriospaíses.
Descrita pela primeira vez em Wuhan, na China, como pneumonia de origem desconhecida, ela se moveu rapidamente pelo mundo, infectando atualmente quase 210países e territa³rios, com uma carga de casos de mais de 1,41 milha£o.
O que éum coronavarus?
Os coronavarus produzem muitas doenças diferentes, desde resfriados menores atépneumonia grave ou fatal. Traªs principais cepas de varus surgiram nas últimas duas décadas, a que causou a sandrome respirata³ria aguda grave (SARS) na China, 2002; o agente da sandrome respirata³ria do Oriente Manãdio (MERS) na regia£o da Ara¡bia em 2012; e o coronavarus 2 da sandrome respirata³ria aguda grave (SARS-CoV-2) que causa a doença de COVID-19.
Novo coronavarus SARS-CoV-2 Esta imagem de microsca³pio eletra´nico de varredura
mostra o SARS-CoV-2 (objetos redondos de ouro) emergindo dasuperfÍcie das
células cultivadas em laboratório. O SARS-CoV-2, também conhecido como 2019-nCoV,
éo varus que causa o COVID-19. O varus mostrado foi isolado de
um paciente nos EUA. Crédito: NIAID-RML
Em mais de 80% dos casos, com base nas estatasticas chinesas, a doença éleve. Mas 14% dos pacientes tem doenças graves, como problemas respirata³rios e insuficiência respirata³ria. Os idosos, assim como aqueles com doenças subjacentes, correm maior risco de sequelas graves.
A doença se espalha por gotaculas respirata³rias emitidas atravanãs da tosse ou espirro, para dentro de 6 panãs. Outros tipos de transmissão também podem ocorrer. a‰ necessa¡rio cuidado de suporte, sem que nenhum medicamento terapaªutico especafico tenha sido aprovado atéo momento. O desenvolvimento da vacina ainda estãoem andamento.
COVID-19 e criana§as
Em todas as epidemias conhecidas de influenza, as criana§as são vistas como em maior risco de complicações graves. No entanto, atéagora foram poupados na pandemia em curso do COVID-19.
As estatasticas chinesas de 72.000 casos mostram que 1,2% dos casos ocorreram entre criana§as de 1 a 19 anos e apenas 0,9% quando foram consideradas apenas as menores de 10 anos. Apenas uma pessoa morreu nessa faixa eta¡ria.
Em outro estudo, no entanto, envolvendo mais de 2000 criana§as com COVID-19 confirmado ou suspeito na China, os pesquisadores descobriram que 10,6% das criana§as desenvolveriam doenças graves, em comparação com 4% das criana§as de 11 a 15 anos e 3% das criana§as com idade 16 e acima.
Como o COVID-19 aparece em criana§as?
Em criana§as, o COVID-19 parece ter as mesmas caracteristicas clanicas que em adultos. Muitos são assintoma¡ticos, enquanto outros apresentaram febre, fadiga, tosse seca e falta de ar. Poucos tiveram sintomas intestinais.
Apenas algumas gestantes que contraaram o varus foram identificadas, dificultando a avaliação da ocorraªncia de transmissão intra-uterina. Atéagora, as amostras de leite materno foram negativas para o varus SARS-CoV-2.
Os pesquisadores dizem que, embora poucas criana§as tenham adoecido e ainda menos tenham morrido, "existem razões para permanecer vigilantes quanto a infecção em criana§as".
As razões para a baixa incidaªncia entre pacientes pedia¡tricos incluem menos exposição ao varus, imunidade a outros coronavarus ou menor chance de desenvolver doença sintoma¡tica, mesmo quando infectadas. Criana§as infectadas assintoma¡ticas podem espalhar o varus para outros adultos.
Nos EUA, nenhuma criana§a com menos de 19 anos foi admitida na unidade de terapia intensiva, nem nenhuma morte por COVID-19 foi relatada até16 de mara§o de 2020, afirmam os autores.
No entanto, criana§as com asma ou outras doenças subjacentes que afetam a função respirata³ria podem ter doenças graves, em comparação com seus pares sauda¡veis.
O que os pediatras podem fazer para se preparar?
Os autores sugerem que as clanicas de atendimento pedia¡trico tomem medidas para se prepararem para lidar com a crescente carga de COVID-19. Por um lado, eles devem ter Espaços de isolamento separados para criana§as que podem ter COVID-19, para que criana§as que estejam na sala de espera, mas que não estejam doentes, não sejam expostas ao varus. Isso se aplica especialmente a criana§as com necessidades especiais.
Onde a transmissão comunita¡ria écomum, apenas as visitas urgentes de criana§as sauda¡veis ​​devem ser permitidas e outros procedimentos eletivos ou menores podem ser adiados.
A vacinação deve ser continuada e visitas preventivas para recanãm-nascidos e lactentes. Esse tipo de ação exigira¡ uma classificação diligente de solicitações e indicações para visitas por telefonemas e oferta de mais servia§os de telessaúde.
Finalmente, os prestadores de cuidados pedia¡tricos tera£o dificuldade em diferenciar as criana§as que tem COVID-19 das outras, a menos que os testes se tornem mais amplamente disponaveis.
Em vez disso, as comunidades nas quais o varus éabundante devem tomar medidas para limitar a exposição dos não infectados, incluindo o cancelamento dos termos da escola, evitando todas as reuniaµes em massa e fechando os locais paºblicos.
Algumas das consequaªncias dessas medidas afetara£o a população pedia¡trica. Por exemplo, as criana§as que dependem dos almoa§os escolares para uma parte significativa de sua alimentação dia¡ria tera£o que ser atendidas de diferentes maneiras, se as escolas estiverem fechadas.
As famalias que dependem das escolas para cuidar dos filhos enquanto os pais trabalham também podem sofrer graves perturbações nas rotinas nessa situação, e os servia§os de gerenciamento de estresse devem ser solicitados.
Tais medidas são mais recomendadas pelos pediatras devido a familiaridade com o grupo populacional ao qual essas ações atendem.
O que élevar para casa?
Embora o COVID-19 ainda esteja se espalhando rapidamente, com menos efeitos em criana§as do que em adultos, os efeitos a longo prazo devido a medidas preventivas e de saúde pública podem afetar ainda mais as criana§as a longo prazo.
Em segundo lugar, os efeitos em criana§as com necessidades especiais de cuidados devido a doenças subjacentes ainda não são claros. Assim, pediatras, educadores e outros lideres da comunidade devem promover intervenções que diminuam a propagação da doena§a, reduzam as taxas de doenças graves e morte e minimizem os efeitos adversos dessas medidas nas criana§as.