Saúde

Uma maneira possí­vel de silenciar sinais de memória relacionados ao a¡lcool para evitar recaa­das em alcoa³latras
O va­cio em a¡lcool éum dos va­cios mais comuns no mundo hoje. Pesquisas anteriores mostraram que isso pode ter um impacto devastador sobre os alcoa³latras e sobre os que os rodeiam.
Por Bob Yirka, - 09/05/2020

Doma­nio paºblico

Uma equipe de pesquisadores da Vrije Universiteit Amsterdam encontrou uma maneira possí­vel de silenciar os sinais de memória relacionados ao a¡lcool para evitar recaa­das nos alcoa³latras. Em seu trabalho publicado na revista Science Advances , o grupo descreve seus experimentos com a¡lcool e ratos-teste e o que eles aprenderam com eles.

O va­cio em a¡lcool éum dos va­cios mais comuns no mundo hoje. Pesquisas anteriores mostraram que isso pode ter um impacto devastador sobre os alcoa³latras e sobre os que os rodeiam. Pesquisas anteriores também mostraram que pessoas com um problema de bebida que param de beber podem sofrer uma recaa­da por vários anos em sua sobriedade. E pesquisas anteriores também mostraram que um importante fator de risco de recaa­da éa exposição a um taco ou gatilho - uma situação que lembra um ex-bebedor dos bons momentos que eles tiveram enquanto bebia - passando por um determinado bar, por exemplo, ou encontrando um velho drinque camarada. Nesse novo esfora§o, os pesquisadores descobriram evidaªncias de neura´nios de armazenamento de sinais de memória no cérebro do rato que podem ser ativados por um gatilho.

O trabalho envolveu ratos de teste em uma configuração experimental com acesso ilimitado ao a¡lcool, levando a ratos alcoa³licos . Cada vez que bebiam a¡lcool, os pesquisadores acendiam a luz. Eventualmente, os ratos passaram a associar a luz acesa com o acesso ao a¡lcool. Os pesquisadores descobriram que meses depois de retirar os ratos do a¡lcool, os ratos ainda eram desencadeados pela luz acesa. Para encontrar sua fonte, eles acrescentaram outro elemento a seus experimentos: um meio de marcar neura´nios no cortex pré-frontal medial quando eles se tornaram ativos - uma técnica chamada TRAP viral. Seu uso permitiu aos pesquisadores identificar a parte do cérebro que estava armazenando memórias que serviram como gatilhos para os ratos.

Uma vez que os neura´nios da memória foram identificados, os pesquisadores usaram um medicamento chamado N-a³xido de clozapina para impedi-los de ativar em qualquer circunsta¢ncia. Fazer isso reduziu bastante a tendaªncia dos ratos de recair quando a luz foi acesa.

Os pesquisadores reconhecem que seu trabalho épreliminar - não se sabe se os humanos armazenam a memória desencadeia da mesma maneira -, mas planejam prosseguir com seu trabalho para desenvolver uma terapia para evitar recaa­das em ex- usuários de a¡lcool .

 

.
.

Leia mais a seguir