Saúde

Os medicamentos existentes podem limitar os danos causados ​​pelo HIV
A presença de HIV inativo no genoma pode desencadear a ativaa§a£o crônica do sistema imunológico, causar envelhecimento acelerado e tornar os pacientes mais suscetíveis a problemas cardiovasculares e algumas formas de ca¢ncer.
Por Bill Hathaway - 24/06/2020

(© stock.adobe.com)

Os pesquisadores de Yale identificaram quatro medicamentos que podem ajudar a minimizar os efeitos a longo prazo da infecção pelo HIV, informaram nesta tera§a-feirta, 23, no Journal of Clinical Investigation .

A terapia anti-retroviral provou ser um tratamento para salvar vidas daqueles infectados pelo HIV. No entanto, mesmo após o tratamento, a maioria dos pacientes ainda abriga o HIV latente em algumas células do sistema imunológico. A presença de HIV inativo no genoma pode desencadear a ativação crônica do sistema imunológico, causar envelhecimento acelerado e tornar os pacientes mais suscetíveis a problemas cardiovasculares e algumas formas de ca¢ncer.

“ a‰ como diabetes. Existem bons tratamentos dispona­veis, mas as pessoas ainda sofrem conseqa¼aªncias adversas a  saúde ”, disse Ya-Chi Ho , professor de Yale  , professor assistente de patogaªnese e medicina microbiana (doenças infecciosas) e autor saªnior do estudo. "A terapia anti-retroviral por si são não ésuficiente para inibir a ativação crônica do sistema imunológico, e novos medicamentos devem ser desenvolvidos." 

A equipe de Ho procurou medicamentos que pudessem ajudar a inibir a reativação do HIV e reduzir as respostas prejudiciais ao sistema imunológico. Os pesquisadores examinaram 1.430 medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA para avaliar seu impacto nas células humanas infectadas pelo HIV. Eles finalmente se concentraram em quatro medicamentos aprovados que mostraram a maior promessa de suprimir a ativação do HIV latente e reduzir a resposta prejudicial do sistema imunológico.

Dois dos quatro medicamentos - ruxolitinibe, usado em distúrbios hematola³gicos, e a¡cido micofena³lico, usado para inibir rejeições de transplantes de órgãos - já estavam em testes clínicos para tratar infecções por HIV. No entanto, os pesquisadores também descobriram que o filgotinibe, que modula a resposta imune e éusado para tratar doenças auto-imunes, e a espironolactona, um horma´nio usado para tratar a insuficiência carda­aca, também inibiu a reativação do HIV e a ativação imune induzida pelo HIV.

Ho disse que esses medicamentos supressores do HIV podem ser usados ​​como um complemento a  terapia anti-retroviral no tratamento da infecção pelo HIV para reduzir a ativação imune crônica, que não pode ser alcana§ada apenas com a terapia anti-retroviral.

O Yang-Hui de Yale, Jimmy Yeh, éo principal autor do estudo, que foi financiado principalmente pelos Institutos Nacionais de Saúde e por um praªmio de Yale Top Scholar.

 

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