Tecnologia Científica

Manãtodo inovador para prever tempestades solares
As explosaµes solares são explosaµes de radiaa§a£o epartículas carregadas e podem causar tempestades geomagnanãticas na Terra se forem grandes o suficiente
Por Lund University - 29/07/2020


Doma­nios paºblico

Extensas quedas de energia e blecautes por satanãlite que afetam as viagens aanãreas e a Internet são algumas das possa­veis consequaªncias de tempestades solares macia§as. Acredita-se que essas tempestades sejam causadas pela liberação de enormes quantidades de energia magnanãtica armazenada devido amudanças no campo magnético da atmosfera externa do Sol - algo que atéagora escapou a  medição direta dos cientistas. Pesquisadores acreditam que essa descoberta recente pode levar a melhores previsaµes de "clima espacial" no futuro.

"Estamos nos tornando cada vez mais dependentes de sistemas espaciais sensa­veis ao clima espacial. As redes terrestres e a rede elanãtrica podem ser severamente danificadas se houver uma grande erupção", diz Tomas Brage, professor de física matemática da Universidade de Lund, na Inglaterra. Suanãcia.

As explosaµes solares são explosaµes de radiação epartículas carregadas e podem causar tempestades geomagnanãticas na Terra se forem grandes o suficiente. Atualmente, os pesquisadores se concentram em manchas solares nasuperfÍcie do sol para prever possa­veis erupções. Outra indicação mais direta do aumento da atividade solar seriam asmudanças no campo magnético muito mais fraco da atmosfera solar externa - a chamada Corona.

"O fato de termos conseguido encontrar uma maneira de medir os campos magnanãticos relativamente fracos encontrados na camada externa do sol éum avanço fanta¡stico",

Tomas Brage.

No entanto, nenhuma medida direta dos campos magnanãticos reais da Corona foi possí­vel atéagora.

"Se conseguirmos monitorar continuamente esses campos, poderemos desenvolver um manãtodo que pode ser comparado a  meteorologia do clima espacial. Isso forneceria informações vitais para nossa sociedade, tão dependente dos sistemas de alta tecnologia em nossas vidas cotidianas." ", diz o Dr. Ran Si, pa³s-doutorado nesse esfora§o conjunto das Universidades de Lund e Fudan.

O manãtodo envolve o que poderia ser chamado de interferaªncia meca¢nica qua¢ntica. Como basicamente todas as informações sobre o Sol chegam aténosatravanãs da "luz" enviada por a­ons em sua atmosfera, os campos magnanãticos devem ser detectados medindo sua influaªncia sobre esses a­ons. Mas os campos magnanãticos internos dos a­ons são enormes - centenas ou milhares de vezes mais fortes do que os campos que os humanos podem gerar, mesmo em seus laboratórios mais avana§ados. Portanto, os campos coronais fracos não deixam basicamente nenhum traa§o, a menos que possamos confiar nesse efeito muito delicado - a interferaªncia entre duas "constelações" dos elanãtrons no a­on que estãopra³ximos - muito pra³ximos - em energia.

A inovação para a equipe de pesquisa foi prever e analisar esse "edredom no palheiro" em um a­on (ferro nove vezes ionizado) que émuito comum na coroa.

O trabalho ébaseado em ca¡lculos de última geração realizados na divisão de Fa­sica Matema¡tica da Universidade de Lund e combinado com experimentos usando um dispositivo que pode ser considerado capaz de produzir e capturar pequenas partes da coroa solar - o feixe de elanãtrons Ion Trap, EBIT, no grupo do professor Roger Hutton na Universidade Fudan, em Xangai.

"O fato de termos conseguido encontrar uma maneira de medir os campos magnanãticos relativamente fracos encontrados na camada externa do sol éum avanço fanta¡stico", conclui Tomas Brage.

 

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