Tecnologia Científica

Nova tecnologia permite uma visão mais precisa das menores nanoparta­culas
As técnicas atuais de ponta tem limitaa§aµes claras quando se trata de imagens das menores nanoparta­culas, tornando difa­cil para os pesquisadores estudar va­rus e outras estruturas nonívelmolecular.
Por Jeannie Kever - 16/11/2020


Os cientistas relataram uma nova tecnologia de imagem a³ptica, usando um lado de vidro coberto com nanodiscos de ouro que lhes permite monitorarmudanças na transmissão de luz e determinar as caracteri­sticas de nanoparta­culas de até25 nana´metros de dia¢metro. Crédito: Universidade de Houston

As técnicas atuais de ponta tem limitações claras quando se trata de imagens das menores nanoparta­culas, tornando difa­cil para os pesquisadores estudar va­rus e outras estruturas nonívelmolecular.

Cientistas da Universidade de Houston e da Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center relataram na Nature Communications uma nova tecnologia de imagem a³ptica para objetos em nanoescala, contando com luz não espalhada para detectar nanoparta­culas de até25 nana´metros de dia¢metro. A tecnologia, conhecida como PANORAMA, utiliza uma lâmina de vidro coberta com nanodiscos de ouro, permitindo aos cientistas monitorar asmudanças na transmissão da luz e determinar as caracteri­sticas do alvo.

PANORAMA leva o nome de Plasmonic Nano-apeRture Label-free Imaging (PlAsmonic NanO-apeRture lAbel-free iMAging), significando as principais caracteri­sticas da tecnologia. PANORAMA pode ser usado para detectar, contar e determinar o tamanho de nanoparta­culas dielanãtricas individuais.

Wei-Chuan Shih, professor de engenharia elanãtrica e de computação em UH e autor correspondente do artigo, disse que o menor objeto transparente que um microsca³pio padrãopode gerar tem entre 100 nana´metros e 200 nana´metros. Isso ocorre principalmente porque - além de serem tão pequenos - eles não refletem, absorvem ou "espalham" luz suficiente, o que poderia permitir que os sistemas de imagem detectassem sua presena§a.

"O limite de tamanho não foi atingido, de acordo com os dados. Paramos nas nanoparta­culas de 25 nm simplesmente porque essa éa menor nanoparta­cula de poliestireno no mercado",


A rotulagem éoutra técnica comumente usada; requer que os pesquisadores saibam algo sobre a parta­cula que estãoestudando - que um va­rus tem uma protea­na de pico, por exemplo - e planeje uma maneira de marcar esse recurso com um corante fluorescente ou algum outro manãtodo para detectar a parta­cula mais facilmente.

"Caso contra¡rio, ele aparecera¡ tão invisível quanto uma minaºscula parta­cula de poeira no microsca³pio, porque émuito pequeno para ser detectado", disse Shih.

Outra desvantagem? A rotulagem são éútil se os pesquisadores já souberem pelo menos algo sobre a parta­cula que desejam estudar.

"Com o PANORAMA, vocênão precisa fazer a rotulagem", disse Shih. "Vocaª pode ver diretamente porque o PANORAMA não depende da detecção da luz espalhada pela nanoparta­cula."

Em vez disso, o sistema permite que os observadores detectem um alvo transparente de até25 nana´metros monitorando a transmissão de luz atravanãs da lâmina de vidro coberta com nanodisco de ouro. Ao monitorar asmudanças na luz, eles são capazes de detectar as nanoparta­culas próximas. O sistema de imagem a³ptica éum microsca³pio de campo claro padrãocomumente encontrado em qualquer laboratório. Nãohánecessidade de lasers ou interfera´metros, que são exigidos em muitas outras tecnologias de imagem sem etiqueta.

"O limite de tamanho não foi atingido, de acordo com os dados. Paramos nas nanoparta­culas de 25 nm simplesmente porque essa éa menor nanoparta­cula de poliestireno no mercado", disse Shih.

 

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