Tecnologia Científica

Estudo revela diversos campos magnanãticos em núcleos formadores de estrelas do tipo solar
Um novo estudo liderado pelo Dr. Eswaraiah Chakali do grupo de pesquisa do Prof. Li Di no Observatório Astrona´mico Nacional da Academia Chinesa de Ciências (NAOC) respondeu parcialmente a essas perguntas.
Por Li Yuan - 01/06/2021


Fig. 1 Campos magnanãticos de escala central (segmentos vermelhos) inferidos usando alta resolução e observações de polarização de emissão de poeirasensívelusando JCMT. Os núcleos de formação de estrelas do tipo Solar fragmentados do filamento B213 são mostrados. Crédito: Eswaraiah Chakali, et al. 2021

Os campos magnanãticos são onipresentes em toda a gala¡xia da Via La¡ctea e desempenham um papel crucial em todas as dina¢micas do meio interestelar. No entanto, questões como a forma como estrelas do tipo solar se formam a partir de nuvens moleculares magnetizadas, se o papel dos campos magnanãticos muda em várias escalas e densidades de nuvens moleculares e quais fatores podem mudar a morfologia dos campos magnanãticos em núcleos densos de baixa massa ainda permanecem pouco claro.

Um novo estudo liderado pelo Dr. Eswaraiah Chakali do grupo de pesquisa do Prof. Li Di no Observatório Astrona´mico Nacional da Academia Chinesa de Ciências (NAOC) respondeu parcialmente a essas perguntas. O estudo revela as diversas morfologias do campo magnético em núcleos de formação de estrelas do tipo solar na regia£o do Taurus B213.

Este estudo foi publicado no The Astrophysical Journal Letters em 10 de maio.

Os pesquisadores usaram alta resolução e dados sensa­veis de polarização de emissão de poeira de 850 ma­crons adquiridos pelo James Clerk Maxwell Telescope (JCMT) usando a ca¢mera SCUBA-2 junto com o polara­metro POL-2.

As observações foram conduzidas como parte de um grande programa internacional denominado campos B em observações da regia£o formadora de STar (BISTRO).

"Embora formado a partir da mesma nuvem filamentar, Taurus / B213, entre os três núcleos densos com mais medições de polarização, apenas um se lembra do campo magnético de grande escala relativamente uniforme que envolve a nuvem parental", disse o Dr. Eswaraiah Chakali, autor principal de o estudo.

Fig. 2 Morfologia do campo magnético uniforme em grande escala da regia£o Taurus /
B213, inferida com base em dados de polarização de maºltiplos comprimentos
de onda. A extensão da Fig. 1 émarcada com uma caixa branca.
Crédito: Eswaraiah Chakali, et al. 2021

Isso contrasta com as expectativas baseadas na teoria de que os campos magnanãticos regulam a formação de estrelas . Se um campo magnético em grande escala dominar a acumulação de nuvens, o colapso do núcleo e a formação de estrelas, o a¢ngulo de posição manãdio do campo magnético deve ser semelhante em várias escalas espaciais.

Uma análise mais aprofundada do gradiente de velocidade do gás revelou que a cinema¡tica devido aos fluxos de acreção de gás no filamento parental pode ter alterado a configuração do campo magnanãtico.

"Mesmo na presença de fluxo magnético substancial, as condições físicas locais podem afetar significativamente a morfologia do campo magnético e seu papel na formação de estrelas", disse o Prof. Li Di, coautor correspondente do estudo.

"Nossas observações atuais representam uma das imagens de polarimetria submilimanãtrica mais profundas já obtidas com um aºnico telesca³pio em direção a uma regia£o gala¡ctica", disse o Prof. Qiu Keping da Universidade de Nanjing, co-PI do projeto BISTRO e coautor do estudo.

O Prof. Li Di também destacou "análises mais abrangentes, em combinação com dados de Planck e polarimetria estelar, podem dar mais informações sobre a evolução dos campos magnanãticos nesta regia£o estereotipada de baixa massa estereotipada."

 

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