Tecnologia Científica

Os cientistas descobrem os mistanãrios de como os va­rus evoluem
Pesquisadores das Universidades de York e Leeds, em colaboraça£o com o Laborata³rio Hilvert do ETH Za¼rich, estudaram a estrutura, montagem e evolua§a£o de um
Por Universidade de York - 10/06/2021


Em um experimento de evolução direcionada, uma casca de protea­na que ocorre naturalmente nas bactanãrias evoluiu para um recipiente de protea­na que pode encapsular o RNA, imitando um mecanismo de empacotamento do genoma que a equipe descobriu anteriormente nos va­rus. Crédito: ETH Za¼rich / Stephan Tette

Uma equipe internacional de pesquisadores lançou uma nova luz sobre os esta¡gios iniciais da evolução viral.

A equipe afirma que suas descobertas tem implicações para o tratamento de va­rus no futuro.

Pesquisadores das Universidades de York e Leeds, em colaboração com o Laborata³rio Hilvert do ETH Za¼rich, estudaram a estrutura, montagem e evolução de um "recipiente" composto por uma enzima bacteriana.

O estudo - publicado na revista Science - detalha a transformação estrutural dessaspartículas semelhantes a va­rus em "recipientes" maiores de protea­nas.

Tambanãm revela que o acondicionamento da carga genanãtica nesses contaªineres se torna mais eficiente durante os esta¡gios posteriores de evolução. Eles mostram que isso ocorre porque o genoma interno desenvolve caracteri­sticas de um mecanismo amplamente utilizado por va­rus naturais, incluindo o COVID-19, para regular sua montagem. Esse mecanismo foi uma descoberta conjunta da equipe de York e Leeds. O professor Reidun Twarock, dos Departamentos de Matema¡tica e Biologia da University of York e do York Cross-disciplinary Center for Systems Analysis, disse: "Usando uma nova técnica interdisciplinar desenvolvida em nossa equipe financiada pelo Wellcome Trust em Leeds e York, fomos capazes de demonstrar que esse sistema artificial desenvolveu as marcas moleculares de um 'mecanismo de montagem de va­rus', permitindo o empacotamento eficiente de sua carga genanãtica. "

Em sua evolução, a parta­cula semelhante a um va­rus artificial empacota e protege várias ca³pias de seu pra³prio RNA mensageiro codificador.

O professor Peter Stockley, do Astbury Center for Structural Molecular Biology da University of Leeds, disse: "O que énota¡vel éque essa parta­cula semelhante a um va­rus artificial evolui para ser mais eficiente no empacotamento de RNA. Nossa colaboração mostra que, após as etapas evolutivas, os RNAs mensageiros encapsidados incorporam mais sinais de empacotamento do que os RNAs iniciais. Em outras palavras, o fena´meno que temos trabalhado em va­rus naturais "evolui" em uma parta­cula artificial, e os resultados neste artigo, portanto, descrevem um processo que pode ter ocorrido na evolução inicial dos va­rus . Esse entendimento nos permite explorar esses recipientes como vea­culos de entrega para fins terapaªuticos de genes. "

 

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