O relatório conclui que apenas dez universidades são responsáveis por 53% dos spinouts do Reino Unido, com Oxford garantindo a primeira posição. O sucesso de Oxford reflete sua base de pesquisa de classe mundial, profunda expertise em comercialização e uma forte rede de investidores e parceiros.

O relatório deste ano também destaca uma redução significativa nas participações acionárias tomadas por universidades em spinouts. Em 2024, a participação média da universidade caiu para 16% — abaixo dos 22% do ano anterior — indicando um movimento positivo em linha com as recomendações feitas na Independent Review of University Spin-out Companies do governo do Reino Unido. Essas mudanças visam incentivar melhor os fundadores e fortalecer as perspectivas de longo prazo dos negócios spinout.

Um artigo complementar lançado junto com o relatório, UK Spinouts – A Status Update , observa que mais de 50 instituições, incluindo Oxford, estão agora se alinhando com as melhores práticas emergentes na criação de spinouts. A Royal Academy of Engineering pede uma mudança contínua em direção a divisões de capital mais equitativas entre universidades, fundadores e equipes de liderança para promover o crescimento sustentável.

Em um clima de investimento desafiador, spinouts universitários arrecadaram coletivamente £ 2,6 bilhões em 2024 – um aumento de 38% em relação ao ano anterior, contrariando tendências de mercado mais amplas. A Oxford Science Enterprises continua entre os investidores mais ativos do Reino Unido, reforçando ainda mais a capacidade da Oxford de escalar pesquisas de ponta em empreendimentos impactantes.

O setor de ciências da vida continua a dominar em termos de criação de spinouts, particularmente dentro do Triângulo Dourado de Oxford, Cambridge e Londres. Oxford sozinha fundou 53 spinouts farmacêuticas até o momento – mais do que qualquer outra instituição do Reino Unido.

Oxford também está fazendo progressos notáveis em lidar com o desequilíbrio de gênero em todo o ecossistema de spinouts. Em janeiro de 2025, 24% dos spinouts de Oxford tinham fundadoras mulheres – bem acima da média nacional.

Mairi Gibbs , CEO da Oxford University Innovation, disse: 'Oxford continua a liderar o ecossistema de spinout do Reino Unido, e estamos orgulhosos de nossas muitas empresas bem-sucedidas que estão gerando impacto real da pesquisa e expertise de Oxford, juntamente com o crescimento econômico para o Reino Unido. Na Oxford University Innovation, estamos comprometidos em apoiar a inovação de classe mundial e trabalhar com parceiros para garantir que os spinouts tenham a infraestrutura, o financiamento e a orientação estratégica de que precisam para prosperar.'

Ana Avaliani, Diretora do Enterprise Hub da Royal Academy of Engineering, disse: 'Cinco anos após nosso primeiro relatório sobre spinouts, estamos orgulhosos do impacto que alcançamos. Nossos dados geraram debate e foram usados por fundadores, investidores, líderes de transferência de tecnologia e formuladores de políticas para entender o panorama geral e tomar decisões informadas.'

Paul Taylor CBE FREng, Presidente do Enterprise Committee, acrescentou: 'É encorajador ver as participações acionárias atingindo o menor nível da década, sinalizando progresso em direção a um ambiente mais favorável aos fundadores. Isso se alinha com muitos dos princípios que defendemos há muito tempo.'

Leia Spotlight on Spinouts 2025  e  UK Spinouts – A Status Update  no site da Royal Academy of Engineering.