Levantamento com estudantes, técnicos e professores éfundamental para trazr estratanãgias de retorno ao calenda¡rio acadaªmico
Pesquisa para mapear a situação socioecona´mica, de saúde, de acesso e a
familiaridade dos membros da comunidade universita¡ria a
recursos tecnola³gicos seráenviada esta semana.
Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB
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A Universidade de Brasalia vai lana§ar, esta semana, pesquisa para mapear a situação socioecona´mica, de saúde, de acesso e a familiaridade dos membros da comunidade universita¡ria a recursos tecnola³gicos. O levantamento éessencial para que a instituição prepare a fase de recuperação da pandemia do novo coronavarus e estruture uma eventual retomada do calenda¡rio acadaªmico, com a realização de atividades domiciliares.
A pesquisa deve ser respondida por estudantes de graduação e pós-graduação, técnicos e docentes. O subcomitaª de Pesquisa Social do Comitaª de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR), responsável pelo levantamento, elaborou três questiona¡rios (um para cada segmento). O instrumento serádisparado nos pra³ximos dias, em canal oficial da Universidade.
"A UnB émuito complexa e hápessoas com realidades enormemente distintas. Mas nosnão sabemos exatamente quais são as dificuldades", explicou o vice-reitor Enrique Huelva, que coordena o CCAR. "Precisamos de uma ampla adesão nas respostas, de forma a termos as melhores condições de preparar a Universidade para este novo momento, a fim de uma retomada no prazo mais rápido possível, com propostas devidamente apreciadas pelos conselhos da Universidade", acrescentou.
Os questiona¡rios foram apresentados aos diretores das unidades acadaªmicas em reunia£o na última segunda-feira (1°). Na ocasia£o, a reitora Ma¡rcia Abraha£o fez questãode frisar que "o maior desafio éprover a conectividade a todos os estudantes". "Nãovamos dar nenhum passo que deixe pessoas para trás", disse.
ESTRUTURA osOs questiona¡rios estãoestruturados em quatro ma³dulos, que buscam compreender as condições socioecona´micas, de saúde (individuais e familiares) e de acesso a tecnologia por parte da comunidade. O professor Laºcio Renna³, que coordena o subcomitaª de Pesquisa Social do CCAR, explica que háitens específicos para cada paºblico-alvo.
"No caso dos estudantes, precisamos saber, por exemplo, se recebem auxalios estudantis. Para os docentes, háperguntas acerca da utilização de recursos educacionais a distância e, para técnicos, sobre a familiaridade com sistemas do governo federal", detalha. "Nossa intenção émensurar o grau de acessibilidade da comunidade aos vários recursos tecnola³gicos", completa.
A maioria das perguntas são objetivas, mas háquestões com algum grau de subjetividade. Um exemplo éa que procura identificar a qualidade da internet: ao invanãs de perguntar pela velocidade de banda, os pesquisadores pedem outros indicadores, como a facilidade que a pessoa tem para baixar um vadeo ou arquivo.
As informações fornecidas pelos participantes sera£o tratadas de maneira sigilosa e ana´nima pelo CCAR, que utilizara¡ os dados exclusivamente para estruturação das estratanãgias da UnB para a fase de recuperação da pandemia. "Certamente, o mundo não serácomo era antes da Covid-19. Precisamos nos adaptar e dar condições equa¢nimes para todos os membros da comunidade da UnB", defende o vice-reitor.