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UnB serápolo de teste para vacina contra covid-19
Projeto em parceria com Instituto Butantan e HUB estãoem fase de estruturaça£o. Nãoháprevisão para ini­cio dos testes em voluntários
Por UnB - 14/07/2020


Expectativa éque a UnB inclua 850 profissionais de saúde DF como voluntários nos testes. Foto: Jefferson Peixoto/Prefeitura Municipal de Salvador

A Universidade de Brasa­lia participa de um ensaio cla­nico nacional para testar a eficácia da CoronaVac, uma vacina contra o novo coronava­rus em humanos. Desenvolvida pela farmacaªutica chinesa Sinovac Biotech, a vacina estãoem fase de testes e seráaplicada em 9 mil voluntários de todo opaís. 

Na UnB, a pesquisa écoordenada pelo professor Gustavo Romero, pesquisador do Naºcleo de Medicina Tropical da Universidade, em parceria com o Setor de Gestãoda Pesquisa e Inovação Tecnola³gica do Hospital Universita¡rio de Brasa­lia (HUB). “Nossa perspectiva ébastante positiva com este projeto. No momento, estamos trabalhando para viabilizar questões técnicas e cienta­ficas. Nãodescansaremos atétermos o primeiro paciente vacinado”, diz Romero. 

A CoronaVac éuma vacina inativada aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias. Os resultados apresentados na fase de desenvolvimento foram considerados promissores, resultando na produção de anticorpos neutralizantes em 90% dos participantes que receberam a imunização. 

“Sabemos que a produção de uma vacina eficaz e segura seráa principal medida de saúde pública no combate a  pandemia, sobretudo ao considerar a alta taxa de conta¡gio do va­rus Sars-CoV2 e a falta de medicamentos comprovadamente eficazes e disponí­veis a  população”, observa Dayde Mendona§a, professora da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) e gerente de Ensino e Pesquisa do HUB. Ela integra a equipe que conduzira¡ os testes no hospital. 

O ensaio cla­nico nacional écoordenado pelo Instituto Butantan, de Sa£o Paulo, e foi autorizado pela Agência Nacional de Vigila¢ncia Sanita¡ria (Anvisa). De acordo com o professor Romero, a UnB espera incluir aproximadamente 850 participantes voluntários nos testes, sendo eles profissionais de saúde maiores de 18 anos, sauda¡veis e que não tenham sofrido infecção assintoma¡tica ou a doença causada pelo Sars-CoV2. 

A professora Dayde Mendona§a frisa que o envolvimento na pesquisa trara¡ repercussão positiva para os profissionais do HUB e para os demais que atuam na saúde no Distrito Federal. “Participar de um estudo de releva¢ncia internacional, que contribuira¡ para o aprimoramento e qualificação da equipe em pesquisa cla­nica envolvida, formada prioritariamente por profissionais do HUB, também nos permitira¡ oferecer aos profissionais de saúde do DF o acesso imediato a uma promissora tecnologia de proteção a  saúde”, aponta.

 

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