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Ca¡tedra de Educação Ba¡sica discute ensino de cultura africana
Evento acontece nesta quinta-feira, dia 26, a s 16 horas, no canal da ca¡tedra no Youtube
Por USP - 24/08/2021


Cola³quio vai ajudar professores do ensino fundamental e manãdio a ensinar a cultura africana e afro-brasileira nas escolas osFoto: Shutterstock
 
A Ca¡tedra de Educação Ba¡sica da USP vai realizar nesta quinta-feira, dia 26, a s 16 horas, o cola³quio A Atualidade das Diretrizes Curriculares para o Ensino de Hista³ria, Cultura Africana e Afro-Brasileira. O evento serátransmitido ao vivo pelo canal da ca¡tedra no Youtube.

O encontro tera¡ a participação de três educadores ligados ao movimento negro no Brasil: Petronilha Beatriz Gona§alves, Antonio Carlos “Billy” Malachias e Rachel de Oliveira.

Petronilha éProfessora Emanãrita da Universidade Federal de Sa£o Carlos (Ufscar). Ela foi a relatora do parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 2004, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações a‰tnico-Raciais e para o Ensino de Hista³ria e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Billy Malachias épesquisador do Naºcleo de Apoio a  Pesquisa e Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro (Neinb) da USP, professor da Fundação Poli Saber, de Sa£o Paulo, e consultor do Ministanãrio da Educação para a implementação daquelas diretrizes curriculares. Já Rachel de Oliveira, doutora em Educação pela Ufscar, émilitante do Movimento Negro Unificado (MNU).

Em 2021, completam-se 18 anos da Lei 10.639/03, que incluiu no curra­culo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da tema¡tica Hista³ria e Cultura Afro-Brasileira, como destacam Petronilha e Billy Malachias oscuradores do cola³quio -, num texto de divulgação do evento. “​Ao alcana§ar a maioridade, celebramos as inaºmeras conquistas que foram alcana§adas desde sua instituição. Ao mesmo tempo, refletimos criticamente o muito que ainda falta fazer para que sua implementação seja plena, reconhecendo que esse éum trabalho que envolve a sociedade como um todo.”

Segundo os curadores, as diretrizes curriculares oferecem as bases filosãoficas e pedaga³gicas adequadas para os sistemas de ensino, os estabelecimentos, as educadoras e os educadores em suas prática s e ações cotidianas “orientadas para a desrracialização do curra­culo e para o enfrentamento e a superação do racismo”. Elas também contribuem para a formação de estudantes aptos para a convivaªncia na diversidade e na democracia, respeitando os valores humanos, para a cidadania e para o futuro ingresso no mundo do trabalho, acrescentam.

“​A luta antirracista exige aprendizagens entre os diferentes grupos anãtnico-raciais e, como indicam as diretrizes, trocas de conhecimentos, quebra de desconfiana§as e projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, diversa e equa¢nime”, finalizam os curadores.

O cola³quio A Atualidade das Diretrizes Curriculares para o Ensino de Hista³ria, Cultura Africana e Afro-Brasileira, promovido pela Ca¡tedra de Educação Ba¡sica da USP, serárealizado nesta quinta-feira, dia 26, a s 16 horas, com transmissão ao vivo pelo canal da ca¡tedra no Youtube. Gra¡tis e aberto para todos os interessados. Nãoépreciso fazer inscrição.

 

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