Os pesquisadores estudaram a probabilidade de um indivaduo se tornar vatima de violência armada usando uma abordagem epidemiola³gica.
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A violência armada éfrequentemente descrita como uma epidemia ou um problema de saúde pública, devido a seus naveis assustadoramente altos em certas populações nos Estados Unidos. Geralmente ocorre em comunidades urbanas minorita¡rias social e economicamente desfavorecidas, onde as taxas de violência armada excedem em muito a média nacional. Um novo estudo de Yale estabeleceu um modelo para prever o quanto "contagiosa" a epidemia érealmente.
Em um estudo publicado on-line em 3 de janeiro no JAMA Internal Medicine , os pesquisadores estudaram a probabilidade de um indivaduo se tornar vatima de violência armada usando uma abordagem epidemiola³gica.
Esta imagem éuma representação gra¡fica do maior
componente conectado da rede. Cada na³
representa um indivaduo aºnico. Na³s vermelhos
identificam indivíduos com ferimentos por
tiro fatal ou não fatal; nosazuis representam
pessoas que não foram vitimas de violência
armada. Os dados são do Departamento de
Polacia de Chicago.
Liderados por Andrew Papachristos, professor associado de sociologia em Yale, os pesquisadores analisaram uma rede social de indivíduos que foram presos durante um período de oito anos em Chicago, Illinois - uma cidade que apresenta andices de violência por armas mais de três vezes a média nacional. A equipe estudou conexões entre pessoas que foram presas juntas pela mesma ofensa e descobriu que mais de 60% de toda a violência armada durante esse período ocorreu em "cascatas" - ou cadeias conectadas - atravanãs dessas redes sociais especaficas.
“ Queremos tirar essa epidemia de violência armada do paradigma da justia§a criminal e coloca¡-la em um contexto de saúde pública focado nas vitimas e na redução de traumasâ€, diz Papachristos, autor correspondente do estudo.
O estudo também determinou que um indivaduo nessas redes sociais corria o maior risco de ser baleado dentro de um período de cerca de 125 dias após seu "infector", a pessoa mais responsável por expor o sujeito a violência armada, foi alvo de violência armada . Esses resultados fornecem evidaªncias de que a violência armada não éapenas uma epidemia, mas possui padraµes de rede específicos que podem oferecer oportunidades plausaveis para intervenções, observa Papachristos. "Existe um valor real na compreensão do momento desses eventos como uma maneira de identificar as vitimas e onde podemos inserir recursos como programas de violência e redução de danos nessas redes".
“ Se quisermos reduzir as taxas de violência armada nestepaís, precisamos nos preocupar com os jovens com antecedentes criminais que se tornam vitimas de violência armadaâ€, diz Papachristos. “Em geral, são jovens de cor, com antecedentes criminais. Vale a pena salvar suas vidas.
Outros autores do estudo incluaram Ben Green '14 e Thibaut Horel da Universidade de Harvard.