Humanidades

A pandemia afeta as políticas educacionais
Segundo a Unicef, 154 milhões de criana§as e jovens estãosem aulas na Amanãrica Latina devido ao coronava­rus. Grande parte desse contingente estãono Brasil.
Por FGV - 29/03/2020



A pandemia da COVID-19 causou uma crise sem precedentes na educação mundial. Segundo a Unicef, 154 milhões de criana§as e jovens estãosem aulas na Amanãrica Latina devido ao coronava­rus. Grande parte desse contingente estãono Brasil. Todos os estados, além do Distrito Federal, tomaram medidas que va£o desde a antecipação do recesso escolar atéa suspensão das atividades escolares por tempo indeterminado. Diretora do Centro de Inovação em Pola­ticas Educacionais (FGV CEIPE) e especialista em Educação, a professora Claudia Costin éa primeira convidada da Websanãrie FGV - Impactos do COVID-19, e fala sobre esse assunto.

“Entendemos que todos devemos arregaa§ar as mangas não são para enfrentar o coronava­rus mas para garantir que a futura geração esteja pronta quando esse tempo acabar para mais tarde assumir essepaís que nosestamos legando para eles”,

Claudia Costin

Apesar de entender a urgência de que todos os brasileiros permanea§am em suas casas no momento para conter o avanço do coronava­rus, a especialista demonstra preocupação com a possibilidade de milhões de alunos de todo opaís ficarem muito tempo sem aula.

“Precisamos colocar muita aªnfase na aprendizagem de todos. Apenas 29% dos jovens do 3º ano do Ensino Manãdio possuem aprendizado adequado em portuguaªs e apenas 9,1% em matemática. a‰ claramente insuficiente. Nesse esfora§o, lidar com a possibilidade de os alunos ficarem muitos dias sem aula éassustador. Quando terminar esse tempo de reclusão com as fama­lias nosvamos pagar um prea§o muito alto”, aponta Claudia Costin.

Ela destacou que háum esfora§o do Ministanãrio da Educação, em conjunto com as secretarias de estado, para buscar soluções de ensino a distância que minimizem esse problema. Segundo a professora, essas criana§as e jovens precisam aprender nesse tempo que estãoafastados da escola.

“Entendemos que todos devemos arregaa§ar as mangas não são para enfrentar o coronava­rus mas para garantir que a futura geração esteja pronta quando esse tempo acabar para mais tarde assumir essepaís que nosestamos legando para eles”, finaliza.

 

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