Humanidades

Lockdown 'ajuda a aumentar o crime cibernanãtico'
Porque, embora o bloqueio tenha ajudado a reduzir a propagaa§a£o do coronava­rus, também estãoajudando a alimentar o aumento do crime cibernanãtico.
Por Cambridge/MaisConhecer - 03/06/2020


Closeup de computador porta¡til - Crédito: Foto de Philipp Katzenberger no Unsplash

Tome muito cuidado antes de comprar máscaras faciais ou kits de teste on-line ou responder a textos aparentemente enviados a vocêpelo governo do Reino Unido ou pelo NHS. Porque, embora o bloqueio tenha ajudado a reduzir a propagação do coronava­rus, também estãoajudando a alimentar o aumento do crime cibernanãtico.

"A ansiedade por sanãrios problemas econa´micos - como perda de empregos e fechamento de nega³cios - pode estar levando algumas pessoas a intensificar as atividades on-line prejudiciais existentes como forma de gerar renda"

Ben Collier

Esse éo aviso de uma equipe de pesquisadores, incluindo o Dr. Ben Collier, do Cambridge Cybercrime Center , parte do Departamento de Ciência da Computação e Tecnologia de Cambridge  .

Os pesquisadores analisaram dados coletados pelo Centro em fa³runs, canais de bate-papo e mercados usados ​​pelas comunidades de crimes cibernanãticos. E em um documento informativo que acabaram de escrever para a Police Scotland, eles dizem que isso indica que asmudanças sociais implementadas em resposta a  pandemia de coronava­rus "estimularam ... a economia do crime cibernanãtico".

Alguns dos crimes cibernanãticos que ocorrem são novos. Por exemplo, no ini­cio do bloqueio, alguns golpistas enviaram textos falsos, supostamente provenientes da HM Revenue & Customs, dizendo aos destinata¡rios que seriam multados em 250 libras por deixar suas casas mais de uma vez por dia.

E os pesquisadores também estãopreocupados com o fato de a implementação do aplicativo de rastreamento de contatos do NHS em potencial ter o potencial de gerar riscos claros para os vulnera¡veis ​​a  fraude. Eles alertam que essas pessoas podem ser enganadas na entrega de informações pessoais sensa­veis por aplicativos falsos ou textos fraudulentos que pretendem ser do NHS.

"Tambanãm estamos vendo uma reformulação geral do crime cibernanãtico existente", disse Collier. "Por exemplo, hámuito tempo lojas falsas on-line, mas agora, em vez de vender roupas, estãovendendo máscaras ou 'curas' falsas para o coronava­rus."

Enquanto isso, houve um aumento geral nos na­veis de cibercrime. O Cambridge Cybercrime Centre registrou um aumento de três vezes nos ataques de 'negação de servia§o', de cerca de 12.000 por dia para quase 30.000 ataques por dia. Esses ataques - que podem ser comprados por pequenas quantias de dinheiro em servia§os online especializados - podem ser usados ​​para deixar outros offline, geralmente oponentes em jogos online.

Tais ataques, diz o relatório, tem sanãrias implicações além de serem um incômodo para os jogadores, pois muitas dessas criana§as e jovens compartilhara£o conexões com a Internet com irmãos envolvidos em aprendizado on-line ou misto e pais trabalhando em casa.

Somos vulnera¡veis ​​a esses riscos, afirmam Collier e seus colegas, porque estamos gastando muito mais tempo online enquanto trabalhamos ou educamos nossos filhos em casa. E isso acontece em parte porque “muitos usuários da Internet, incluindo adolescentes e adultos jovens, estãoatualmente confinados em casa, sem escola ou trabalho, durante grande parte do dia. O aumento do tanãdio que eles sentem pode muito bem ser um fator-chave para pequenos crimes online. ”

"A ansiedade por sanãrios problemas econa´micos - como perda de empregos e fechamento de nega³cios - pode estar levando algumas pessoas a intensificar as atividades on-line prejudiciais existentes como forma de gerar renda", disse Collier. 

Em seu trabalho, a equipe de pesquisa - o Dr. Collier, o Dr. Shane Horgan, da Universidade Napier de Edimburgo, o Dr. Richard Jones, da Universidade de Edimburgo e o Dr. Lynsay Shepherd, da Universidade de Abertay - também expressam suas preocupações sobre o potencial de um aumento acentuado no volume de outros danos online. Isso inclui bullying online, perseguição e assanãdio de grupos minorita¡rios e vitimas de abuso domanãstico.

O artigo deles éum briefing de resposta rápida que visa oferecer orientação sobre o policiamento do crime cibernanãtico a  Police Scotland. Mas suas descobertas tem releva¢ncia em todo o Reino Unido.

Ele afirma que, embora o Reino Unido possua um sofisticado aparato de cibersegurança, particularmente nonívelnacional, atualmente não possui capacidade suficiente nonívellocal para policiar um aumento significativo no número de crimes de cibercrime.

E recomenda que, com o aumento de tais crimes, as forças policiais precisem se envolver mais com suas comunidades locais e trabalhar com elas em medidas para prevenir esses crimes.

O documento também recomenda que as forças policiais, incluindo a Police Scotland, realizem imediatamente uma ampla revisão de suas prática s e capacidades de policiamento e prevenção de crimes cibernanãticos para avaliar sua adequação atual e potencial resiliencia futura, caso o número de ofensas a crimes cibernanãticos aumente significativamente. futuro pra³ximo.

 

.
.

Leia mais a seguir