A pesquisa éclara: os brancos não tem mais probabilidade do que os negros de serem mortos pela polacia
Um estudo recente de Miller descobriu que pessoas negras são baleadas e mortas pela polacia duas vezes mais do que as brancas.
Domanio paºblico

Quando lhe perguntaram nesta semana por que os negros "ainda estãomorrendo nas ma£os da polacia" nos EUA, o presidente Donald Trump respondeu concentrando-se nos brancos que foram mortos pela polacia.
"Assim como as pessoas brancas . As pessoas brancas também. Que pergunta terravel para fazer. As pessoas brancas também", disse Trump a CBS News em entrevista na tera§a-feira. "Mais pessoas brancas, a propa³sito. Mais pessoas brancas."
O professor nordestino Matt Miller diz que a resposta de Trump foi um direcionamento "grotesco" que não explica o fato de que os negros são mortos pela polacia em uma taxa mais alta do que os brancos. Um estudo recente de Miller descobriu que pessoas negras são baleadas e mortas pela polacia duas vezes mais do que as brancas.
"Ele estãousando a verdade para mentir", diz Miller sobre Trump. "Ou, no manimo, para enganar, o que, em ambos os casos, mostra uma indiferença a pergunta cratica: por que os negros ainda estãomorrendo nas ma£os da polacia?"
No geral, quase mil pessoas são mortas a tiros por policiais nos EUA todos os anos , segundo um banco de dados mantido pelo Washington Post. a‰ verdade que a maioria dessas vitimas ébranca.
"A pergunta foi feita por que os negros ainda estãomorrendo e foi uma oportunidade de lidar com o processo subjacente", diz Miller. "Se vocêacha que éum problema que a polacia estãoatirando e matando pessoas - sejam brancas ou negras -, então vocêquer entender por que isso estãoacontecendo, porque esse éo primeiro passo para tentar evita¡-lo. A falta de curiosidade de Trump sobre por que isso estãoacontecendo éum indicativo de que realmente não se importa em chegar ao fundo do problema. Vocaª não pode resolver um problema a menos que saiba qual éo problema. Seria bom responder a pergunta dizendo: 'Nãosei, mas precisamos chegar ao fundo disso' - isso teria sido uma resposta honesta. Mas responder de uma maneira que crie divisaµes maiores e minimize o número de homens e mulheres negros éum uso obsceno das estatasticas ".
"Isso éapenas porque hámuito mais pessoas brancas do que negros em nossopaís", diz Miller, professor de ciências da saúde e epidemiologia que estuda prevenção de lesões e violência háduas décadas.
Miller participou de um estudo conduzido por dados de Northeastern-Harvard que analisou mortes de policiais pela polacia em 27 estados em 2014-15, com base em detalhes extraados de relatórios policiais e de médicos legistas do National Violent Death Reporting System . Constatou que os negros foram mortos a uma taxa superior a sua proporção com a população nacional.
"Embora os negros representem 12% da população nos estados que estudamos, eles representaram 25% das mortes em tiroteios na polacia", diz Miller.
Â
Em comparação, diz Miller, os brancos representavam 62% da população - e representavam 54% das mortes em encontros com a polacia.
Em vez de abordar o estudo com um ponto de vista a ser provado ou refutado, Miller e seus colegas pesquisadores iniciaram uma missão de investigação. Eles analisaram o banco de dados de dois anos de 603 homicidios por armas de fogo pela polacia. Eles marcaram e codificaram as narrativas para contextualizar cada filmagem e, em seguida, executaram os resultados detalhados atravanãs de um programa de computador - um processo meticuloso que levou dois anos para ser concluado.
O estudo constatou que a disparidade racial era ainda mais acentuada nos casos em que as vitimas estavam desarmadas e ofereciam uma ameaça manima ou nenhuma a polacia.
"Nos casos em que a vatima parecia representar uma ameaça manima ou menor para a polacia, com base nos dados que tanhamos, os negros tinham três vezes mais chances de serem mortos", diz Miller. "Isso não significa que a polacia não se sentiu ameaa§ada. Mas, com base nos relatórios que pudemos examinar, umnívelmuito baixo de ameaça foi direcionado a polacia. E nesses casos específicos, os números aumentaram para Negros: eles representaram 36% das mortes ".
Miller acrescenta que seu estudo, que foi lana§ado em mara§o, não era um desvio para a questãoda corrida em tiroteios na polacia.
"Muitos outros estudos mostraram que os negros são mais propensos a serem mortos per capita pela polacia do que os brancos nos Estados Unidos", diz Miller. "Essa não éuma estatastica contestada."
Miller classifica a declaração de Trump como uma tentativa "enganosa" de "descartar a questão".
"A pergunta foi feita por que os negros ainda estãomorrendo e foi uma oportunidade de lidar com o processo subjacente", diz Miller. "Se vocêacha que éum problema que a polacia estãoatirando e matando pessoas - sejam brancas ou negras -, então vocêquer entender por que isso estãoacontecendo, porque esse éo primeiro passo para tentar evita¡-lo. A falta de curiosidade de Trump sobre por que isso estãoacontecendo éum indicativo de que realmente não se importa em chegar ao fundo do problema. Vocaª não pode resolver um problema a menos que saiba qual éo problema. Seria bom responder a pergunta dizendo: 'Nãosei, mas precisamos chegar ao fundo disso' - isso teria sido uma resposta honesta. Mas responder de uma maneira que crie divisaµes maiores e minimize o número de homens e mulheres negros éum uso obsceno das estatasticas ".