Humanidades

O estudo da UCLA recomenda residaªncia permanente para imigrantes em situação de proteção tempora¡ria
O estudo da UCLA constatou que mais de 88% dos residentes com status de protea§a£o tempora¡ria estãona força de trabalho e que quase 11% são auta´nomos, em comparaça£o com apenas 7,2% dos imigrantes naturalizados .
Por Eliza Moreno - 05/09/2020


Simone Hogan / Shutterstock - As recomendações tem como objetivo ajudar “os imigrantes a continuar a viver vidas seguras e sauda¡veis ​​com maiores oportunidades econa´micas”, disse Cecilia Menja­var, professora de sociologia da UCLA.

Enquanto a campanha de 2020 renova as conversas sobre a reforma da imigração, a  UCLA Latino Policy and Politics Initiative publicou  hoje  um resumo da pola­tica  sobre os benefa­cios do Temporary Protected Status, um status de imigração que permite que pessoas depaíses especificados permanea§am temporariamente nos Estados Unidos se não puderem voltar para suas casas por causa de um evento catastra³fico.

Das cerca de 400.000 pessoas que vivem nos Estados Unidos sob o programa, mais de 70% moram aqui hámais de 20 anos, e cerca de dois tera§os tem filhos nascidos nos Estados Unidos, o que sugere o efeito desestabilizador significativo que poderia ser causado pelasmudanças propostas por a administração Trump.

Em 2018, o governo propa´s remover as proteções para as pessoas do Haiti, Honduras e El Salvador, que, juntos, são o maior contingente de residentes com status de proteção tempora¡ria. Em 2019, o Departamento de Segurança Interna estendeu as proteções atéjaneiro de 2021, após liminares de uma sanãrie de ações judiciais movidas por pessoas do programa.

O estudo da UCLA constatou que mais de 88% dos residentes com status de proteção tempora¡ria estãona força de trabalho e que quase 11% são auta´nomos, em comparação com apenas 7,2% dos imigrantes naturalizados . No entanto, eles também tem taxas de propriedade de casa mais baixas do que os imigrantes naturalizados (31,9% contra 64,7%) e são menos propensos a ter seguro saúde (77,7% contra 88,3%).

“Oferecer um caminho legal para que os imigrantes participem plenamente em suas comunidades tem se mostrado uma e outra vez uma vita³ria para todos nas comunidades em que vivem”, disse Menja­var. “Como a temporada de eleições traz discussaµes sobre a reforma da imigração, os dados apresentados no relatório mostram a necessidade de fornecer aos titulares de TPS um status de imigração permanente que lhes permitiria viver uma vida plena sem um medo constante de deportação.”


“Como vimos com o programa Ação Adiada para Chegadas na Infa¢ncia, hábenefa­cios em tirar as pessoas das sombras”, disse Sonja Diaz, diretora fundadora da Iniciativa Pola­tica e Pola­tica Latino. “Em um momento em que os imigrantes desempenharam um papel fundamental na manutenção da economia como trabalhadores essenciais durante a pandemia COVID-19, éimportante entender o que estãoem jogo quando as proteções para imigrantes como o Status de Proteção Tempora¡ria são retiradas.”

O estudo recomenda duas ações para melhorar a integração de longo prazo dos imigrantes com estatuto de proteção tempora¡ria:

Renovar as designações de Status de Proteção Tempora¡ria para El Salvador, Haiti, Honduras, Nepal, Nicar águae Suda£o - ospaíses de origem de 98% de todos os participantes do programa - além do prazo de janeiro de 2021.

Conceda o status de residente permanente a todos os residentes que vivam sob o status de proteção tempora¡ria.

“O objetivo das recomendações égarantir a estabilidade e a certeza que permitem aos imigrantes continuarem a ter vidas seguras e sauda¡veis ​​com maiores oportunidades econa´micas”, disse Cecilia Menja­var, autora do estudo e professora de sociologia da UCLA.

“Oferecer um caminho legal para que os imigrantes participem plenamente em suas comunidades tem se mostrado uma e outra vez uma vita³ria para todos nas comunidades em que vivem”, disse Menja­var. “Como a temporada de eleições traz discussaµes sobre a reforma da imigração, os dados apresentados no relatório mostram a necessidade de fornecer aos titulares de TPS um status de imigração permanente que lhes permitiria viver uma vida plena sem um medo constante de deportação.”

 

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