Humanidades

Ospaíses ricos ficam aquanãm da igualdade de gaªnero em ciências: UNESCO
Apesar da escassez de habilidades na maioria dos campos da atual revolua§a£o tecnologiica, as mulheres representam apenas 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciência da computaa§a£o e informa¡tica, de acordo com trechos antecipado
Por Phys.org - 10/02/2021


O preconceito de gaªnero nas ciências também émuito real

As mulheres ainda enfrentam um enorme preconceito de gaªnero nas carreiras cienta­ficas em todo o mundo, informou a UNESCO na quarta-feira, com várias nações ocidentais ricas bem atrás das mais pobres em termos de igualdade de gaªnero.

Apesar da escassez de habilidades na maioria dos campos da atual revolução tecnologiica, as mulheres representam apenas 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciência da computação e informa¡tica, de acordo com trechos antecipados do Science Report da organização a ser publicado integralmente em abril.

A UNESCO éa organização educacional, cienta­fica e cultural das Nações Unidas.

O hista³rico de membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econa´mico (OCDE) - que agrupa em sua maioriapaíses ricos - ficou abaixo da média global em termos de proporção de mulheres entre os graduados em engenharia, concluiu o relatório.

Na Frana§a era de 26,1% e na Austra¡lia 23,2%, caindo para 20,4% nos Estados Unidos, 20,1% na Coreia do Sul, 16,1% na Sua­a§a e 14% no Japa£o.

"Amedida que o impacto da inteligaªncia artificial nas prioridades da sociedade continua a crescer, a sub-representação da contribuição das mulheres para a pesquisa e o desenvolvimento significa que suas necessidades e perspectivas provavelmente sera£o negligenciadas no design de produtos que afetam nossas vidas dia¡rias, como aplicativos para smartphones, "


A UNESCO não encontrou um padrãoregional distinto, mas observou que algumas das maiores proporções de graduadas em engenharia foram encontradas nos estados a¡rabes, com Arganãlia com 48,5%, Marrocos com 42,2, Oma£ com 43,2, Sa­ria com 43,9 e Tuna­sia com 44,2%.

A Amanãrica Latina também teve um bom desempenho, com graduadas em engenharia representando 41,7% em Cuba, 47,5 no Peru e 45,9 no Uruguai.

"De modo geral, as pesquisadoras tendem a ter carreiras mais curtas e menos bem pagas", disse a UNESCO, que disse ter publicado os trechos para coincidir com o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, realizado nas Nações Unidas na quinta-feira.

"Seu trabalho ésub-representado em revistas de altonívele muitas vezes são preteridos para promoção", disse, acrescentando que as mulheres também costumam receber bolsas de pesquisa menores do que seus colegas homens.

“Ainda hoje, no século 21, as mulheres e meninas estãosendo marginalizadas em campos relacionados a  ciência devido ao seu gaªnero”, disse a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay no comunicado.

"As mulheres precisam saber que tem um lugar na ciência , tecnologia, engenharia e matemática, e que tem o direito de participar do progresso cienta­fico”, disse ela.

A UNESCO disse que as mulheres precisam estar totalmente representadas na economia digital para evitar que o atual impulso para uma maior automação - apelidado de Indústria 4.0 - perpetue os preconceitos de gaªnero tradicionais.

"Amedida que o impacto da inteligaªncia artificial nas prioridades da sociedade continua a crescer, a sub-representação da contribuição das mulheres para a pesquisa e o desenvolvimento significa que suas necessidades e perspectivas provavelmente sera£o negligenciadas no design de produtos que afetam nossas vidas dia¡rias, como aplicativos para smartphones, "disse.

 

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