Novo programa na UCLA Herb Alpert School of Music para hospedar eventos virtuais gratuitos a partir de 29 de abril

Nina Eidsheim - Foto:Â Andreas Branch
Qual éo sabor da sua música favorita?
Um novo laboratório na Escola de Maºsica Herb Alpert da UCLA explora uma sanãrie de questões como essa, rejeitando a premissa da música como meramente uma experiência sonora.
Apa³s a inauguração no vera£o de 2020, o Laborata³rio de Pesquisa Epistemola³gica Experimental Baseada na Pra¡tica - ou Laborata³rio PEER - estãose preparando para comemorar seu lana§amento com uma sanãrie de workshops paºblicos gratuitos. O primeiro evento estãoagendado para 29 de abril, com os outros a serem realizados na última quinta-feira do maªs, durante a primavera. O paºblico seráconvidado a experimentar a música usando todos os seus sentidos e reconsiderar como seus sentidos guiam suas experiências. ( Saiba mais e inscreva-se nos eventos do PEER Lab )
O PEER Lab éliderado pela musica³loga e vocalista da UCLAÂ Nina Eidsheim , cujas pesquisas se concentram no conceito de música como um evento e não como um objeto.
Nina Eidsheim
Ao longo de sua carreira, Eidsheim foi inspirada pela ideia do som sendo transduzido por meio de diferentes materiais - e como esses materiais moldam e definem como experimentamos a música.
“Achamos que podemos conhecer um som, mas a energia que o ouvinte experimenta como som éexclusiva do material que o transmiteâ€, disse Eidsheim. “Por exemplo, o som viaja cerca de cinco vezes mais rápido debaixo d'a¡gua. E quando estamos imersos na a¡gua, ouvimos o som principalmente atravanãs da transmissão a³ssea, ao contra¡rio de nossos tampanos, como éo caso quando ouvimos o som atravanãs do ar. â€
“Eu acredito em desenvolver formas de escrever sobre música que capturem a experiência de ouvir música, de ser preenchido e transformado por uma músicaâ€, disse Eidsheim, “porque experimentar música éliteralmente o processo da música vibrar em e atravanãs de nós. Nossos corpos são literalmente o conduate dessa vibração ou som. â€
“Então, quando dizemos que nosouvimos uma melodia que vai para cima ou que uma nota émaior do que o outro, estamos usando o conceito ocidental de notação para descrever a música vibrando atravanãs de nós.â€
Semelhante a outras experiências multissensoriais, como comer, em que nossa langua éo conduto para o sabor - o laboratório desenvolve novas maneiras de capturar melhor a sensação de estar sendo preenchido pela música.
Nesta primavera, o Lab sediara¡ dois eventos de trilha sonora para criatividade nos dias 29 de abril e 27 de maio. Autores e ativistas como Shana Redmond e Daphne Brooks compartilhara£o o que a música informou sobre seus pra³ximos livros. No dia 24 de junho, Nina Eidsheim conduzira¡ um workshop sobre escrita multissensorial sobre música. Os eventos do PEER Lab são gratuitos e abertos ao paºblico.
Em uma base contanua, o PEER Lab conduzira¡ pesquisas para entender melhor como uma cultura recria por meio da música sua ideia do que éhumano e como fomos inculturados para nos envolvermos com a música como uma experiência sensorial única.
“Como a teoria e a linguagem em torno da música não levam em conta a experiência multissensorial, ela estãomal equipada para capturar a relação dos humanos com a audição e o somâ€, disse Eidsheim. “O PEER Lab busca corrigir isso por meio do dia¡logo e da experimentação.â€Â
Os membros do PEER Lab já estãocolaborando - online atéagora por causa da pandemia COVID-19 - para desenvolver experimentos que podem ser realizados remotamente. Entre os projetos de pesquisa que estãorealizando:
Sentindo em casa. Os participantes documentam suas experiências multissensoriais com foco na vida durante o COVID-19 e por meio de histórias que foram esquecidas pela academia. O estudo considera questões como: Quais são as ações dia¡rias que realizamos para nos sentirmos em casa? Quais sons são importantes? Como essas ações são moldadas por uma comunidade e por uma circunsta¢ncia estrutural?
Maºsica além da meta¡fora. Este projeto mapeia as maneiras pelas quais a música ocidental foi moldada por meta¡foras dominantes, como a partitura musical e o "compositor". Esses conceitos afetam não apenas a teoria musical, mas também ditam a imaginação musical, a prática da performance e o acesso sensorial a música. Parte da pesquisa desse grupo émostrar como essas meta¡foras se tornaram internalizadas e articular experiências musicais não reconhecidas.
Pesquisa baseada na prática em contexto e ação. A pesquisa baseada na prática como metodologia éum empreendimento relativamente novo. Como sua origem estãoespalhada por diferentes disciplinas e continentes, o grupo de pesquisa estãocoletando estudos e arte com base na prática e disponibilizando-os por meio de um banco de dados. Ao contra¡rio de muitos recursos de biblioteca universita¡ria, este banco de dados seráacessavel ao paºblico, tanto para uso como para envio de trabalhos a serem incluados. O projeto também criara¡ comunidade ao reunir acadaªmicos, artistas, educadores e ativistas, por meio de workshops e simpa³sios. Â
O PEER Lab éfinanciado pela UCLA Herb Alpert School of Music, pela UCLA College College of Humanities e pelo Gabinete do Vice-Chanceler de Pesquisa.Â
Eileen Strempel , reitora da Escola de Maºsica, disse que a abordagem pioneira do laboratório pode servir como um modelo nacional. O Laborata³rio já estãocolaborando com pesquisadores da UCLA, como os professores Michelle Caswell (Estudos da Informação) e Peter Sellars (Artes e Cultura Mundiais), e em outros campi da Universidade da Califa³rnia, como os professores Jessica Bissett Perea (UC Davis Native American Studies) , George Lipsitz (UC Santa Barbara, Black Studies), Deborah Wong (UC Riverside, Ethnomusicology) e internacionalmente, com o Centro de Pesquisa de Maºsica, Som e Sociedade no Canada¡ (Universidade Carleton) e o Centro de Pesquisa InterAsia¡tica ( Universidade de Ahmedabad, andia).
“A pesquisa inovadora que estãosendo realizada pelo PEER Lab exemplifica a interseção única da bolsa de estudos e expressão musical da Escola de Maºsicaâ€, disse Strempel. “Ao nos pedir para reconsiderar nossos sentidos, o laboratório nos convida a questionar nossas suposições sobre a música e o mundo que compartilhamos.â€