Humanidades

Novo estudo mostra apoio paºblico esmagador para a doação de vacinas parapaíses de baixa renda
Pesquisa de Oxford descobriu que a maioria das pessoas empaíses de alta renda apoia a doaa§a£o de alguns dos suprimentos de vacinas COVID-19 de seuspaíses para naa§aµes de baixa renda que, de outra forma, teriam dificuldades para obter acesso.
Por Oxford - 31/03/2021


Oportunidades para últimas conexões significativas e despedidas finais devem ser priorizadas durante a pandemia de COVID-19 - Crédito da imagem: Shutterstock

Os pesquisadores realizaram uma pesquisa online ana´nima que teve mais de 8.000 entrevistados em setepaíses de alta renda (Austra¡lia, Canada¡, Frana§a, Ita¡lia, Espanha, Reino Unido e EUA). A pesquisa foi realizada entre 24 de novembro e 28 de dezembro de 2020, quando se esperava que uma vacina eficaz estivesse dispona­vel em breve. As descobertas foram publicadas hoje na  Nature Medicine .

As principais conclusaµes do estudo foram:

Para cadapaís avaliado, o número de pessoas que apoiaram a doação de vacinas foi pelo menos o dobro daquelas que não apoiaram. O apoio a  doação de vacinas variou de 48 a 56%, enquanto 15 a 26% não apoiou a doação de vacinas e 22 a 28% estavam indecisos.

Daqueles que apoiaram as doações de vacinas, a maioria (73–81%) favoreceu uma quantidade maior ou igual a 10% das doses de seupaís.

Quando questionados sobre o quanto eles concordavam com três princa­pios de priorização para distribuição global de vacinas, o princa­pio de classificação mais alta para cadapaís era necessa¡rio, com concorda¢ncia média variando de 70-80 (onde 0 significa discordo muito e 100 significa concordo muito). Em seguida, priorizou-se ospaíses que não tinham condições de comprar vacinas de outra forma (concorda¢ncia média de 62-70) e, finalmente, se o pra³priopaís havia desenvolvido a vacina (concorda¢ncia média de 28-58).

A colaboração da COVAX visa garantir que todos ospaíses tenham igual acesso a s vacinas COVID-19 e concorra com ospaíses de alta renda para adquirir as doses. No entanto, algunspaíses de baixa renda podem precisar esperar pelo menos atéo pra³ximo ano antes que atémesmo os 20% mais vulnera¡veis ​​de suas populações sejam vacinados. Isso se deve em parte ao fato de algunspaíses de alta renda comprarem previamente suprimentos de vacinas que excedem o tamanho de sua população. Por exemplo, os EUA reservaram mais de 1,2 bilha£o de doses, mas tem uma população de cerca de 331 milhões.

Os resultados deste estudo indicam que indivíduos empaíses de alta renda geralmente apoiariam a doação de vacinas COVID-19 parapaíses de baixa renda. Isso foi feito em pandemias anteriores, incluindo o surto de gripe sua­na em 2009.

O pesquisador principal, Professor Philip Clarke, do Departamento de Saúde da População de Nuffield da Universidade de Oxford, disse: 'Redistribuir os suprimentos de vacinas depaíses de alta renda teria benefa­cios globais. Isso reduziria o risco de surgimento e disseminação de novas variantes e beneficiaria a economia, tanto globalmente quanto nospaíses doadores.

“Em contraste, o custo econa´mico do nacionalismo da vacina épotencialmente alto. A economia mundial estãoaltamente interconectada e, enquanto o va­rus não estiver sob controle em todos os lugares, havera¡ um custo enorme para a economia global - atéUS $ 1,2 trilha£o por ano, de acordo com algumas estimativas. '

 

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