Divulgar a arqueologia e suas especialidades de forma simples, objetiva e divertida para o paºblico infantojuvenil éo objetivo do livro ilustrado Rentchin, novo projeto do Laborata³rio de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva (LAAAE) da USP lana§ado nesta segunda-feira, dia 19 de abril, durante a Semana da Diversidade Inda­gena. 

A obra, escrita pelo pesquisador Rodrigo Elias Oliveira e ilustrada por Nat Grego, conta a história de um jovem inda­gena que ingressa na universidade e trilha seu caminho unindo os saberes tradicionais ao conhecimento acadaªmico.

“O objetivo do livro éa divulgação da ciência — que éuma parte importante do laboratório — para um paºblico mais jovem, com informações precisas, corretas, mas passadas de forma leve”, diz o autor. Mas, para além da divulgação cienta­fica, Oliveira ressalta a importa¢ncia da inclusão no livro. O pesquisador teve o cuidado de retratar personagens femininos e negros em papanãis importantes durante a história — atémesmo a história do personagem principal, cujo nome éo mesmo do tí­tulo do livro, busca afastar o estigma negativo criado sobre a população inda­gena.

Rodrigo Oliveira éformado pela Faculdade de Odontologia (FO) da USP, mas desde 2006 trabalha com arqueologia. Hoje, éum dos três coordenadores do LAAAE, onde realiza pesquisas ligadas a  saúde, nutrição e qualidade de vida na área da bioantropologia. O laboratório trabalha de forma interdisciplinar com pesquisadores do Instituto de Biociências e do Museu de Arqueologia e Etnologia para estudar o fena´meno humano com aªnfase em seus aspectos ambientais e hista³ricos.

- Escute a floresta, observe o mar, sinta o rio. Vocaª faz parte de tudo isso.

A ideia de escrever um livro infantil surgiu em 2014. O autor queria introduzir e explicar a arqueologia a s criana§as. “As pessoas normalmente confundem o que o arqueólogo estuda. Acham que são pesquisamos humanos e dinossauros. Para responder essas daºvidas bastante comuns, eu pensei que um livro infantil pudesse ajudar.”

O projeto ficou engavetado durante um tempo, atéque, no final de 2018, uma pesquisa sobre o povoamento da Amanãrica despertou em Oliveira a vontade de retoma¡-lo. No ano seguinte, o pesquisador começou a colocar a ideia em prática . 

O livro pode ser solicitado pelo Projeto Salivar, também desenvolvido pelo autor, pelo e-mail projetosalivar@gmail.com ou telefone (11) 97119-9091.

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