Vocaª já se perguntou como seria se desconectar de um mundo hiperconectado e se esconder em uma caverna por algumas semanas? Quinze pessoas na Frana§a descobriram.

Domanio paºblico
Vocaª já se perguntou como seria se desconectar de um mundo hiperconectado e se esconder em uma caverna por algumas semanas? Quinze pessoas na Frana§a descobriram.
Apa³s 40 dias de isolamento volunta¡rio em uma caverna escura, aºmida e vasta , oito homens e sete mulheres que participaram de um experimento cientafico emergiram no sa¡bado de sua autossegregação nos Pirineus.
Com grandes sorrisos em seus rostos pa¡lidos, os 15 participantes saaram da caverna de Lombrives sob uma salva de palmas e se aqueceram a luz do dia usando a³culos especiais para proteger os olhos depois de tanto tempo no escuro.
"Esta¡ muito quente!" disse um.
Por 40 dias e 40 noites, o grupo viveu e explorou a caverna sem noção do tempo. Nãohavia rela³gios nem luz solar dentro, onde a temperatura era de 10 graus Celsius (50 F) e a umidade relativa do ar era de 100%. Os habitantes das cavernas não tinham contato com o mundo exterior, nenhuma atualização sobre a pandemia ou qualquer comunicação com amigos e familiares nasuperfÍcie.
Cientistas do Instituto de Adaptação Humana liderando o projeto "Tempo Profundo" de 1,2 milha£o de euros e US $ 1,5 milha£o dizem que o experimento os ajudara¡ a entender melhor como as pessoas se adaptam amudanças dra¡sticas nas condições de vida e ambientes, algo com que grande parte do mundo pode se relacionar por causa de pandemia do coronavarus.
Em parceria com laboratórios na Frana§a e na Suaa§a, os cientistas monitoraram os padraµes de sono , interações sociais e reações comportamentais do grupo de 15 membros por meio de sensores. Um dos sensores era um minaºsculo terma´metro dentro de uma ca¡psula que os participantes engoliram como uma palula. As ca¡psulas medem a temperatura corporal e transmitem dados para um computador porta¡til atéque sejam expelidas naturalmente.
Os membros da equipe seguiram seus rela³gios biola³gicos para saber quando acordar, dormir e comer. Eles contavam seus dias não em horas, mas em ciclos de sono.
Na sexta-feira, cientistas que monitoravam os participantes entraram na caverna pela primeira vez desde o inicio do experimento. Eles disseram que muitas das pessoas no grupo de pesquisa calcularam mal háquanto tempo estavam na caverna e pensaram que tinham mais uma semana a 10 dias pela frente.
“a‰ realmente interessante observar como esse grupo se sincronizaâ€, disse o diretor do projeto, Christian Clot, em uma gravação feita de dentro da caverna. Trabalhar juntos em projetos e organizar tarefas sem ser capaz de definir um hora¡rio para as reuniaµes foi especialmente desafiador, disse ele.
Embora os participantes parecessem visivelmente cansados, dois tera§os deles expressaram o desejo de permanecer no subsolo um pouco mais para concluir os projetos de grupo iniciados durante a expedição, disse Benoit Mauvieux, um cronobia³logo envolvido na pesquisa, a Associated Press.