Humanidades

Estudo descobre que os casais agora são menos propensos a desenraizar as carreiras das esposas em favor das dos maridos
Um novo estudo revela que os casais americanos agora estãomenos propensos a desenraizar as carreiras das esposas em favor das carreiras dos maridos do que nunca.
Por Jon Niccum - 17/02/2022


Crédito: Pexels

A expectativa de longa data de que o marido éo aºnico provedor de uma familia mudou drasticamente nas últimas décadas, com os casais desfrutando de uma flexibilidade mais igualita¡ria em seus papanãis.

Mas um novo estudo revela que os casais americanos agora estãomenos propensos a desenraizar as carreiras das esposas em favor das carreiras dos maridos do que nunca.

"Embora o decla­nio na migração regional interna não seja novo, mostramos que o decla­nio éacelerado entre os casais que sustentam a fama­lia", disse ChangHwan Kim, professor de sociologia da Universidade do Kansas.

O artigo de Kim e do coescritor Matt Erickson, intitulado "Amarrado Ficar em Ascensão? Decla­nio da Migração entre Casais Co-Ganha-Pa£o nos Estados Unidos, décadas de 1990 a 2010", estabelece que os casais para os quais marido e mulher contribuem igualmente para a renda familiar tornaram-se cada vez menos propensos a se mudar para outros estados ou condados, em comparação com os casais do sexo masculino aºnico arrimo de fama­lia. O artigo aparece em Fora§as Sociais.

"Quando as pessoas estãopensando em coisas como buscar novas oportunidades de emprego e o papel que desempenha na economia, elas pensam mais em termos de indivíduos que se movem em direção a oportunidades econa´micas", disse Erickson, bolsista de doutorado do reitor no departamento de sociologia da KU e autor principal do artigo. "Eles não pensam em como a maioria das pessoas estãorealmente em um contexto familiar onde pode haver toda uma carreira adicional a ser considerada."

A suposição social durante a maior parte do século 20 era que o homem representava o arrimo de fama­lia. Mas isso foi gradualmente substitua­do pelo conceito de "permanentes vinculados", que são definidos como indivíduos que provavelmente migrara£o se estiverem solteiros, mas permanecera£o no local por causa de considerações familiares.

Erickson disse: "No passado, quando um casal com dupla renda se mudava, eles poderiam ter colocado mais peso na carreira do homem. Eles estariam dispostos a se mudar para uma nova oportunidade de emprego para o homem, mesmo que isso prejudicasse o A carreira da mulher. Considerando que agora eles pesam essas duas considerações mais uniformemente, e podem abrir ma£o de uma oportunidade para o homem por preocupação em atrapalhar a carreira da mulher."

Kim e Erickson usaram dados disponí­veis publicamente dos dados da Pesquisa Populacional Atual osem particular uma pesquisa anual que coleta informações sobre se as fama­lias se mudaram para uma nova casa no ano passado e se isso incluiu uma mudança para um novo condado ou estado. Em seguida, uma técnica de regressão foi empregada para aproximar a relação entre a divisão de renda de um casal e a probabilidade de eles se mudarem para um novo munica­pio ou estado dentro de um determinado ano.
 
O estudo estima que o decla­nio na probabilidade de migração entre os casais com dupla renda em relação aos casais do sexo masculino éresponsável por quase um tera§o do decla­nio total da migração entre os casais (25-39 anos) entre os anos 1990 e 2010.

Esta pesquisa foi motivada pelas próprias experiências pessoais de Erickson.

"Eu estava empatado várias vezes antes de comea§ar a pós-graduação", disse ele. "Eu dizia a s pessoas que me mudei para Delaware, depois para Seattle, depois de volta para Kansas City para o trabalho da minha esposa. Quando eu lhes contava sobre isso, eles diziam: "Uau, vocêéum bom marido!"

"Pensei: "Provavelmente não receberia esse comenta¡rio se fosse uma mulher em busca da carreira de seu marido". mover."

Erickson estãoterminando seu doutorado em sociologia, onde sua pesquisa se concentra em casamento e fama­lia, desigualdade de gaªnero e migração interna. Kim estãoagora em seu 14º ano na KU, onde seu foco estãono mercado de trabalho.

Outra conclusão importante de sua pesquisa "Tied Staying" éque o decla­nio na migração não éinteiramente uma indicação de problemas neste mercado de trabalho. O fato de as pessoas estarem vinculadas a outros parceiros que também tem uma carreira éalgo a se considerar.

"Nãopodemos simplesmente presumir que todos podem se mudar para uma nova regia£o com melhor desenvolvimento econa´mico", disse Erickson. "Nãopodemos simplesmente presumir que todos podem arrancar e ir para essas áreas metropolitanas com muitos empregos em tecnologia, onde as perspectivas econa´micas são muito diferentes. Quando temos uma economia com muitas fama­lias que tem dois rendimentos, éum pouco mais complicado. "

Como Kim disse: "Agora, as pessoas geralmente não se mudam porque querem cuidar da carreira de seus parceiros".

 

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