Mundo

Crie um equivalente da OMC para supervisionar a Internet, recomenda novo relatório
A Internet precisa de um organismo internacional ao estilo da Organizaa§a£o Mundial do Comanãrcio (OMC) para protegaª-lo e aumenta¡-lo como um dos recursos compartilhados exclusivos do mundo: uma infraestrutura de comunicaçaµes aberta, gratuita
Por Cambridge - 12/02/2020



As descobertas, publicadas pelo Centro Global de Dia¡logo Reino Unido-China no Jesus College Cambridge , se baseiam em uma conferaªncia da qual participaram especialistas internacionais, incluindo o ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd e representantes do Google, Facebook, Huawei, Alibaba, Conferência das Nações Unidas. Comanãrcio e Desenvolvimento, UIT e OCDE.

O sistema global de comunicações - incluindo Internet, acesso a smartphones e Internet das Coisas - permite uma comunicação quase universal e suporta quase todos os aspectos da economia moderna. O relatório argumenta que, assim como os recursos das infraestruturas de comunicação estãosendo amplificados pela inteligaªncia artificial (IA) e outras tecnologias, estamos nos tornando mais conscientes dos riscos de ataques diretos e fragmentados e da ameaça de desconfiana§a.

"O mundo enfrenta uma sanãrie de questões complexas envolvendo dados e comunicações que va£o além de acordos nacionais ou bilaterais. Eles potencialmente ameaa§am comanãrcio livre e aberto, comunicação fa¡cil e confia¡vel, fluxos de dados e conectividade"

Peter Williamson

O professor Peter Williamson, presidente do Centro de Dia¡logo Global de Questaµes entre Reino Unido e China, disse: “O mundo enfrenta uma sanãrie de questões complexas envolvendo dados e comunicações que va£o além de acordos nacionais ou bilaterais. Eles potencialmente ameaa§am comanãrcio livre e aberto, comunicação fa¡cil e confia¡vel, fluxos de dados e conectividade. ”

Os participantes da conferaªncia concordaram amplamente que o mundo se beneficiaria de melhor orquestrar o conhecimento sobre as infra-estruturas de comunicação, fornecendo uma imagem compartilhada de problemas, ameaa§as e oportunidades, com base em profundo conhecimento tanãcnico. Uma das recomendações mais importantes deste relatório éque o primeiro passo na criação de um equivalente da OMC para fluxos de dados seria a criação de um Observatório Global de Comunicações. O Observatório pode desempenhar um papel importante na descoberta de riscos potenciais de novas tecnologias de comunicação e dados, como perda de privacidade ou oportunidades de adulteração de dados e na proposição de soluções.

“Precisamos de uma instituição global compara¡vel a smudanças climáticas, finana§as, saúde, desenvolvimento ou refugiados. No momento, não hálugar a³bvio para negociações multilaterais sobre questões como privacidade de dados ou segurança cibernanãtica ”, acrescentou o professor Williamson.  

"Propomos usar o Painel Intergovernamental de Mudanças Clima¡ticas (IPCC) como modelo, pois isso influenciou enormemente os processos intergovernamentais de negociação e ação em torno dasmudanças climáticas."

A criação do Observatório Global de Comunicações exigiria o apoio das principais empresas de telecomunicações, provedores e plataformas ma³veis, compartilhando dados relevantes sobre o desempenho e os padraµes da rede. Com o tempo, pode se tornar uma condição das licena§as públicas e do uso do espectro que eles compartilhem dados importantes sobre o estado das redes. Provavelmente, seria necessa¡rio um financiamento conjunto das principais nações envolvidas nas comunicações globais, com contribuições dos principais nega³cios (operadoras, plataformas e fabricantes), para que pudesse oferecer uma imagem viva do estado e perspectivas das infra-estruturas nas quais estamos inseridos. tudo depende.

Projetado para ser tão destacado e responsável quanto o IPCC, o Global Communications Observatory se baseava nos processos existentes e usava técnicas pioneiras do IPCC para a participação de especialistas em larga escala em análises e avaliações. Forneceria relatórios regulares sobre as principais tendaªncias e questões emergentes e apresentaria visualizações acessa­veis do estado das redes de comunicações. Com o tempo, poderia ganhar um status formal e um dever de se reportar aos G20 e G7.

 

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