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Duração da gravidez altera o DNA da criana§a
Para a gravidez mais prolongada de cada semana, foram detectadas alteraçaµes na metilaa§a£o do DNA em milhares de genes no sangue do corda£o umbilical. O estudo estãopublicado na Genome Medicine .
Por Karolinska Institutet - 03/02/2020



Pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suanãcia, juntamente com uma equipe internacional, mapearam a relação entre a duração da gravidez e as alterações químicas do DNA em mais de 6.000 recanãm-nascidos. Para a gravidez mais prolongada de cada semana, foram detectadas alterações na metilação do DNA em milhares de genes no sangue do corda£o umbilical. O estudo estãopublicado na Genome Medicine .

O nascimento prematuro, ou seja, antes das 37 semanas consecutivas de gravidez, écomum. Entre 5 e 10% de todas as criana§as do mundo nascem prematuramente. A maioria das criana§as se desenvolve e cresce normalmente, mas o nascimento prematuro também estãorelacionado a doenças respirata³rias e pulmonares , problemas oculares e distúrbios do desenvolvimento neurola³gico. Isto éespecialmente verdadeiro para criana§as que nascem muito ou extremamente prematuramente. Durante o período fetal, processos epigenanãticos, isto anã, modificação química do DNA, são importantes para controlar o desenvolvimento e o crescimento. Um desses fatores epigenanãticos éa metilação do DNA, que por sua vez afeta o grau de ativação gaªnica e a quantidade de uma determinada protea­na formada.

"Esperamos que nossas novas descobertas contribuam com um conhecimento valioso sobre o desenvolvimento fetal e, a longo prazo, novas oportunidades para um melhor atendimento de bebaªs prematuros, a fim de evitar complicações e efeitos adversos a  saúde",

Erik Melanãn.

"Nossas novas descobertas indicam que essas alterações no DNA podem influenciar o desenvolvimento dos órgãos fetais", diz Simon Kebede Merid, primeiro autor do estudo e doutorado. aluno do Karolinska Institutet, Departamento de Ciências Cla­nicas e Educação, Sa¶dersjukhuset.

A maioria das metilações de DNA observadas no nascimento tendiam a não persistir na infa¢ncia, mas em 17% os na­veis eram completamente esta¡veis ​​desde o nascimento atéa adolescaªncia. Os na­veis em que vocênasceu em certos genes acompanham a idade.

"Agora precisamos investigar se as alterações no DNA estãoligadas aos problemas de saúde dos nascidos prematuramente", diz o professor Erik Melanãn, do Departamento de Ciência Cla­nica e Educação, Sa¶dersjukhuset.

Epigenanãtica éum ta³pico de pesquisa quente que liga genes, meio ambiente e saúde. Este trabalho foi realizado no consãorcio internacional Gravidez e Epigenanãtica na Infa¢ncia (PACE). O trabalho representa contribuições de 26 estudos. O grupo do professor Melanãn também contribuiu para o primeiro trabalho PACE, que mostrou que o fumo da ma£e durante a gravidez altera o DNA nos recanãm-nascidos e conduziu dois estudos PACE que mostram efeitos da poluição do ar. Links para doenças como asma, alergia, obesidade e atéenvelhecimento também foram mostrados.

"Esperamos que nossas novas descobertas contribuam com um conhecimento valioso sobre o desenvolvimento fetal e, a longo prazo, novas oportunidades para um melhor atendimento de bebaªs prematuros, a fim de evitar complicações e efeitos adversos a  saúde", diz Erik Melanãn.

 

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