Se a rainha não tiver espermatozoides vivos suficientes para produzir a³vulos fertilizados suficientes para manter sua populaa§a£o de abelhas opera¡rias, a cola´nia acabara¡ morrendo.

Canãlulas de rainhas prontas para entrar em cola´nias de acasalamento para uma operação de produção de rainhas. Crédito: Alison McAfee
Os cientistas da UBC estãodesvendando os mistanãrios por trás de um problema persistente na apicultura comercial que éuma das principais causas da mortalidade das cola´nias - o fracasso da abelha rainha.
Isso ocorre quando a rainha não consegue produzir ovos fertilizados suficientes para manter a colmeia, e éregularmente citada pela Associação Canadense de Apicultores Profissionais como uma das principais causas da mortalidade da cola´nia.
Em uma pesquisa recente delineada no BMC Genomics , pesquisadores da University of British Columbia e North Carolina State University identificaram proteanas especaficas que são ativadas em abelhas rainhas sob diferentes condições estressantes: calor extremo, frio extremo e exposição a pesticidas - condições que podem afetar a viabilidade do esperma armazenado no corpo da rainha das abelhas. Se a rainha não tiver espermatozoides vivos suficientes para produzir a³vulos fertilizados suficientes para manter sua população de abelhas opera¡rias, a cola´nia acabara¡ morrendo.
Os cientistas então mediram os naveis desses marcadores em uma coleção de rainhas em BC que haviam falhado no campo e descobriram que eles tinham naveis mais altos de choque tanãrmico e marcadores de proteanas de pesticidas em comparação com rainhas sauda¡veis. Os resultados abrem o caminho para um futuro teste de diagnóstico para ajudar os apicultores a compreender e prevenir a falha das abelhas rainhas no futuro.
"Atualmente, não hánenhum manãtodo para realmente descobrir por que a rainha falhou em uma cola´nia, e isso éimportante porque existem várias maneiras diferentes de isso acontecer", disse a autora principal Alison McAfee, bioquímica do Michael Smith Labs na UBC e pa³s-doutorado na NC State. "Esta éuma área muito pouco estudada."
Uma pesquisa anterior conduzida por McAfee e seus colegas determinou que as rainhas são mais seguras quando mantidas entre 15 e 38 graus Celsius e identificou cinco marcadores de proteana associados ao choque tanãrmico em rainhas. Agora, a McAfee confirmou os dois biomarcadores mais identifica¡veis ​​para choque tanãrmico, junto com dois marcadores de proteana aºteis para detectar choque frio, e dois associados a naveis subletais de pesticidas. Os resultados abrem as portas para testes que fornecera£o aos apicultores as informações necessa¡rias para garantir a viabilidade de suas colmeias a longo prazo.
Uma bela rainha de Ca³rdoba importada da Califa³rnia. Crédito: Alison McAfee
“Queremos desenvolver um teste de diagnóstico que possamos fazer em uma rainha que falhou, que pode fornecer ao apicultor informações sobre o que aconteceu com ela no passado que a fez falhar agoraâ€, explicou McAfee. "Se pudermos fazer isso de maneira confia¡vel, o apicultor podera¡ fazer mais para tentar evitar que isso acontea§a no futuro."
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Atualmente, os apicultores simplesmente descartam uma rainha fracassada. No futuro, disse McAfee, "eles poderiam envia¡-la para um laboratório, que mediria a abunda¢ncia de todos esses marcadores diferentes e enviaria um relatório com informações sobre a probabilidade de ela estar estressada pelas causas X, Y e Z."
Quando se tratava de rainhas fracassadas no campo em BC, os pesquisadores ficaram surpresos ao encontrar marcadores elevados associados ao estresse por calor e, em menor grau, a exposição a pesticidas.
"Nãotanhamos motivos para acreditar que essas rainhas sofreram um choque tanãrmico", disse McAfee. "Um número substancial deles tinha naveis elevados desses marcadores específicos, o que pode significar que hámuito mais estresse de temperatura acontecendo do que espera¡vamos. Tambanãm pode ser que esses marcadores também se tornem elevados devido a outros tipos de estresse que ainda não vimos. "
O efeito das temperaturas extremas nas abelhas-rainhas éuma grande preocupação para os apicultores canadenses que importam 250.000 abelhas-rainhas todos os anos, principalmente da Austra¡lia, Nova Zela¢ndia e Estados Unidos. As horas gastas nos poraµes de aviaµes e armazanãns podem sujeitar as rainhas a grandes flutuações na temperatura durante a viagem - algo que a McAfee investigou em trabalhos anteriores.
"Cada vez que colocamos registradores de temperatura em remessas rainha , temos pelo menos algumas das remessas voltando fora da zona Cachinhos Dourados entre 15 e 38 graus, então acho que isso acontece com mais frequência do que sabaamos", ela disse. "Nãoháregras para o transporte de rainhas, como incluir registradores de temperatura em seus embarques. Os produtores apenas os enviam por meio de qualquer mensageiro que escolherem, e os apicultores ficam a mercaª do transportador para manusear o pacote de maneira adequada."