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As tartarugas marinhas cabea§udas paµem ovos em vários locais para melhorar o sucesso reprodutivo
Um estudo publicado na revista Scientific Reports descobriu que algumas faªmeas colocam atéseis ninhadas com uma distância de atéseis milhas uma da outra durante a mesma estaa§a£o de reprodução.
Por University of South Florida - 28/01/2021


Uma tartaruga marinha oliva, uma espanãcie da superfamilia das tartarugas marinhas. Crédito: Thierry Caro / Wikipedia

Embora as tartarugas marinhas cabea§udas voltem a  mesma praia onde eclodiram para colocar seus ovos, um novo estudo de um professor da USF descobriu que as faªmeas colocam vários ninhos de ovos em locais a quila´metros de distância umas das outras para aumentar a chance de que alguns de seus filhotes sobrevivam .

Um estudo publicado na revista Scientific Reports descobriu que algumas faªmeas colocam atéseis ninhadas com uma distância de atéseis milhas uma da outra durante a mesma estação de reprodução.

"As faªmeas em nidificação não paµem todos os ovos na mesma cesta. Sua estratanãgia reprodutiva écomo investir em um fundo maºtuo. As faªmeas dividem seus recursos entre muitas ações, em vez de investir tudo em uma única ação", disse Deby Cassill, professor de biologia da USF's Campus de Sa£o Petersburgo e autor do estudo.

Durante sua vida de 50 anos, uma única faªmea cabea§uda produzira¡ cerca de 4.200 ovos e os espalhara¡ em 40 locais diferentes na ilha barreira. Essa estratanãgia ajuda a reduzir o risco de falha reprodutiva completa por furacaµes e tempestades que podem destruir ou inundar todas as garras.

"Como as faªmeas diversificam a reprodução em padraµes imprevisa­veis ao longo do tempo e do Espaço, quase dois tera§os dos filhotes de tartarugas marinhas cabea§udas conseguiram chegar ao Golfo do Manãxico", disse Cassill.

Para o estudo, Cassill analisou 17 anos de dados fornecidos pela Conservancy of Southwest Florida sobre faªmeas cabea§udas aninhando na Ilha Keewaydin, na costa sudoeste do Golfo da Fla³rida. Por anos, a equipe de conservação e voluntários da comunidade marcaram tartarugas e patrulharam a ilha para monitorar e registrar informações detalhadas sobre a população de nidificação.

Embora o estudo mostre que a maioria dos filhotes de tartarugas marinhas chegam ao Golfo do Manãxico, os impactos futuros devido a  invasão humana e a smudanças climáticas podem afetar a população. O aumento da frequência de tempestades extremas devido a a¡guas mais quentes e aumento doníveldo mar pode inundar ou levar embora grandes porções das garras, levando ao decla­nio da população das espanãcies ameaa§adas.

"a‰ importante seguir os indivíduos ao longo do tempo para realmente ter um vislumbre de como eles se acasalam, encontram comida e garantem que alguns de seus filhotes sobrevivam atéa maturidade. Sem o conhecimento da sobrevivaªncia e da biologia reprodutiva das tartarugas marinhas , não podemos desenvolver e implementar políticas de conservação eficazes ", disse Cassill.

O estudo faz parte de uma sanãrie de pra³ximos artigos de Cassill relativos ao seu "modelo de gestãode risco materno", que analisa como as pressaµes da seleção natural, como predadores, tempestades e escassez de recursos, influenciam como as ma£es investem na quantidade e qualidade dos filhos.

Ela argumenta que as tartarugas e os peixes investem em um grande número de crias quando a probabilidade de que seus descendentes sejam mortos por predadores éalta. Ma£es mama­feras como baleias e elefantes fornecem cuidados extensivos a um filhote por vez, quando a probabilidade de seus filhotes morrerem de fome durante as secas sazonais éalta.

O modelo, baseado no número e tamanho da prole produzida por uma ma£e, estende a teoria da seleção natural de Darwin, explicando a fusão de pais e filhos em unidades familiares e sociedades.

 

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