Combinação de cheiro de pinho e oza´nio como super fonte de emissaµes departículas
Partículas de aerossol atmosfanãrico afetam o clima da Terra formando nuvens, mas ao mesmo tempo poluem o ar, aumentando assim a mortalidade.

Domanio paºblico
Os cientistas conseguiram descobrir por que as florestas de conaferas produzem tantaspartículas finas na atmosfera. Aspartículas de aerossol são particularmente abundantes quando o α-pineno, a molanãcula responsável pelo padrãocaracterastico dos pinheiros, reage com o oza´nio atmosfanãrico.
Partaculas de aerossol atmosfanãrico afetam o clima da Terra formando nuvens, mas ao mesmo tempo poluem o ar, aumentando assim a mortalidade.
Aspartículas de aerossol na atmosfera tem suas origens em muitas fontes. A quantidade significativa departículas de aerossol na atmosfera écausada pela oxidação de moléculas de hidrocarbonetos produzidas por a¡rvores e outras plantas. Uma daspartículas formadoras de hidrocarbonetos mais importantes éo α-pineno, ou seja, a molanãcula que provoca o cheiro caracterastico dos pinheiros.
"Aerossãois especialmente eficientes são produzidos quando o α-pineno reage com o oza´nio, que por sua vez tem cheiro de 'eletricidade'", explica Theo Kurtanãn, professor universita¡rio do Departamento de Química da Universidade de Helsinque.
Os detalhes químicos dessa formação departículas foram estudados por décadas, mas apenas recentemente grupos de pesquisa da Universidade de Tampere, da Universidade de Helsinque e da Universidade de Washington (em Seattle, EUA) estabeleceram os planos para a conversão de α-pineno em produtos que levam ao aerossol. Eles conseguiram resolver o problema usando uma combinação de modelagem baseada na meca¢nica qua¢ntica e experimentos espectromanãtricos de massa direcionados.
"A questãochave, não explicada em estudos anteriores, éo vasto excesso de energia liberado na reação inicial do oza´nio com a molanãcula de α-pineno. Nossa pesquisa revela como essa energia pode quebrar certas ligações químicas dentro da molanãcula de α-pineno, o que poderia caso contra¡rio, retarda a formação de produtos formadores de aerossol ao ponto de irreleva¢ncia. Em contraste, o mecanismo de reação descoberto por nospermite que esses produtos se formem em menos de um segundo ", disse Siddharth Iyer, pesquisador de pa³s-doutorado no Laborata³rio de Fasica de Aerossãois da Universidade de Tampere .
"Esta éuma descoberta extremamente importante para os cientistas de aerossãois, pois finalmente somos capazes de preencher a lacuna entre a teoria e a observação sobre a formação de aerossãois a partir de hidrocarbonetos emitidos por a¡rvores", acrescenta Matti Rissanen, professor assistente de Ciência Experimental de Aerossãois na Universidade de Tampere.
O estudo ajuda a desmistificar parte da complexidade das reações atmosfanãricas no contexto dos aerossãois. Ele também fornece uma estrutura metodola³gica para estudar outras reações semelhantes, onde o excesso de energia pode levar a canais de reação atéentão inexplorados.
A pesquisa foi publicada na Nature Communications .