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Combinação de cheiro de pinho e oza´nio como super fonte de emissaµes departículas
Partí­culas de aerossol atmosfanãrico afetam o clima da Terra formando nuvens, mas ao mesmo tempo poluem o ar, aumentando assim a mortalidade.
Por Universidade de Tampere - 11/02/2021


Doma­nio paºblico

Os cientistas conseguiram descobrir por que as florestas de cona­feras produzem tantaspartículas finas na atmosfera. Aspartículas de aerossol são particularmente abundantes quando o α-pineno, a molanãcula responsável pelo padrãocaractera­stico dos pinheiros, reage com o oza´nio atmosfanãrico.

Parta­culas de aerossol atmosfanãrico afetam o clima da Terra formando nuvens, mas ao mesmo tempo poluem o ar, aumentando assim a mortalidade.

Aspartículas de aerossol na atmosfera tem suas origens em muitas fontes. A quantidade significativa departículas de aerossol na atmosfera écausada pela oxidação de moléculas de hidrocarbonetos produzidas por a¡rvores e outras plantas. Uma daspartículas formadoras de hidrocarbonetos mais importantes éo α-pineno, ou seja, a molanãcula que provoca o cheiro caractera­stico dos pinheiros.

"Aerossãois especialmente eficientes são produzidos quando o α-pineno reage com o oza´nio, que por sua vez tem cheiro de 'eletricidade'", explica Theo Kurtanãn, professor universita¡rio do Departamento de Quí­mica da Universidade de Helsinque.

Os detalhes químicos dessa formação departículas foram estudados por décadas, mas apenas recentemente grupos de pesquisa da Universidade de Tampere, da Universidade de Helsinque e da Universidade de Washington (em Seattle, EUA) estabeleceram os planos para a conversão de α-pineno em produtos que levam ao aerossol. Eles conseguiram resolver o problema usando uma combinação de modelagem baseada na meca¢nica qua¢ntica e experimentos espectromanãtricos de massa direcionados.

"A questãochave, não explicada em estudos anteriores, éo vasto excesso de energia liberado na reação inicial do oza´nio com a molanãcula de α-pineno. Nossa pesquisa revela como essa energia pode quebrar certas ligações químicas dentro da molanãcula de α-pineno, o que poderia caso contra¡rio, retarda a formação de produtos formadores de aerossol ao ponto de irreleva¢ncia. Em contraste, o mecanismo de reação descoberto por nospermite que esses produtos se formem em menos de um segundo ", disse Siddharth Iyer, pesquisador de pa³s-doutorado no Laborata³rio de Fa­sica de Aerossãois da Universidade de Tampere .

"Esta éuma descoberta extremamente importante para os cientistas de aerossãois, pois finalmente somos capazes de preencher a lacuna entre a teoria e a observação sobre a formação de aerossãois a partir de hidrocarbonetos emitidos por a¡rvores", acrescenta Matti Rissanen, professor assistente de Ciência Experimental de Aerossãois na Universidade de Tampere.

O estudo ajuda a desmistificar parte da complexidade das reações atmosfanãricas no contexto dos aerossãois. Ele também fornece uma estrutura metodola³gica para estudar outras reações semelhantes, onde o excesso de energia pode levar a canais de reação atéentão inexplorados.

A pesquisa foi publicada na Nature Communications .

 

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