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Como calcular o custo social do carbono? Pesquisadores oferecem roteiro em novas análises
Em uma análise publicada recentemente na revista Nature , uma equipe de pesquisadores lista uma sanãrie de medidas que a administraz£o deve considerar ao recalcular o SCC.
Por New York University - 19/02/2021


Doma­nio Paºblico

O governo Biden estãorevisando o custo social do carbono (SCC), uma manãtrica de custo-benefa­cio de uma década usada para informar a pola­tica climática, colocando um valor moneta¡rio no impacto dasmudanças climáticas. Em uma análise publicada recentemente na revista Nature , uma equipe de pesquisadores lista uma sanãrie de medidas que a administração deve considerar ao recalcular o SCC.

"O presidente Biden assinou uma ordem executiva do primeiro dia para criar um SCC provisãorio dentro de um maªs e configurar um processo para produzir um SCC final e atualizado dentro de um ano", explica Gernot Wagner, economista clima¡tico do Departamento de Estudos Ambientais da Universidade de Nova York e Escola de Pa³s-Graduação em Servia§o Paºblico Robert F. Wagner da NYU e principal autor do artigo. "Nosso trabalho descreve como o governo pode usar as pesquisas mais recentes de maneiras que levam em consideração tempestades, incaªndios florestais e outros fena´menos que são mais devastadores hoje do que eram quando o SCC foi criado."

"A análise econa´mica estãono cerne do processo regulata³rio nos Estados Unidos e, portanto, desempenhara¡ um papel importante na definição e informação das ambiciosas metas climáticas da nova administração", acrescenta David Anthoff, co-autor e professor assistente de Energia e Recursos da UC Berkeley. "Nossas recomendações oferecem um roteiro de como isso pode ser feito de uma forma cientificamente rigorosa e transparente."

"Os danos e perdas de vidas causados ​​pelo mau tempo no Texas são apenas o exemplo mais recente de como asmudanças climáticas podem afetar nosso bem-estar de maneiras não imaginadas hápenas 10 anos”, observa Wagner.

O SCC revisado serácriado pelo Grupo de Trabalho Interagaªncias (IWG) do governo federal, que inclui o Conselho de Consultores Econa´micos, o Escrita³rio de Gestãoe Ora§amento e o Escrita³rio de Pola­tica Cienta­fica e Tecnola³gica.

No Nature "Comment", os autores, que também incluem pesquisadores da University of Maryland, da London School of Economics and Political Science, da Yale University, da University of Exeter, da University of Wisconsin-Madison e da Harvard University, listam vários recomendações para o IWG considerar na elaboração do novo SCC. Entre eles estãoos seguintes:

Restabelecendo o custo econa´mico estimado do CO 2 emitido para US $ 50 a tonelada, que o governo Trump reduziu para US $ 1-7 a tonelada

Atualizar as funções de danos que calculam como asmudanças climáticas afetam o bem-estar humano, desde perdas de safras atéo impacto do calor na aprendizagem dos alunos e na produtividade do trabalhador

Incorporando os efeitos injustos dasmudanças climáticas dentro e entre ospaíses

Revendo as taxas de desconto - as maneiras pelas quais o custo do futuro danos relacionados ao clima são calculados em da³lares de hoje - a fim de informar melhor os processos ora§amenta¡rios de hoje

Atualizar as previsaµes para o crescimento econa´mico e populacional - ambos afetam as previsaµes de emissaµes e o impacto ambiental relacionado

“A ciência do clima e a economia avana§aram desde 2010”, escrevem os autores. “Tempestades devastadoras e incaªndios florestais são agora mais comuns e os custos estãoaumentando. Os avanços na ciência significam que os pesquisadores agora podem vincular muitos eventos clima¡ticos extremos diretamente a smudanças climáticas , e novas técnicas economanãtricas ajudam a quantificar os impactos em da³lares”.

 

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