Estudo destaca a 'globetrotting desenfreada' do pata³geno estrangulador em cavalos
No maior estudo já feito em um pata³geno equino, cientistas de 18países usaram as mais recentes técnicas de sequenciamento de DNA para rastrear a bactanãria responsável por uma doença chamada 'estrangulamento' em cavalos ao redor do mundo.
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"Usando sequaªncias de genoma completo, podemos rastrear o movimento de patógenos com altassima precisão, mostrando como e onde intervir para prevenir a propagação da doena§a".
Julian Parkhill
Os resultados, publicados hoje na revista Microbial Genomics , evidenciam o importante papel desempenhado pela movimentação de cavalos na disseminação da doena§a, proporcionando novas oportunidades de intervenções que ira£o prevenir futuros surtos.
O estrangulamento, causado pela bactanãria Streptococcus equi , éa doença infecciosa mais freqa¼entemente diagnosticada em cavalos, com 600 surtos estimados no Reino Unido a cada ano.
O Streptococcus equi invade os ga¢nglios linfa¡ticos da cabea§a e do pescoa§o dos cavalos, fazendo-os inchar e formar abcessos que podem, em cerca de 2% dos casos, estrangular literalmente o cavalo atéa morte. Alguns dos cavalos que se recuperam de estrangulamentos permanecem infectados de forma persistente. Esses animais aparentemente sauda¡veis ​​liberam bactanãrias no meio ambiente e espalham a doença para outros cavalos com os quais entram em contato.
Usando o teste de diagnóstico padra£o, as cepas de Streptococcus equi parecem quase idaªnticas. Mas, ao examinar cuidadosamente o DNA da bactanãria, a equipe conseguiu rastrear diferentes variantes a medida que se espalhavam pelo mundo.
A pesquisa usou o novo recurso online Pathogenwatch , desenvolvido no Wellcome Sanger Institute, para visualizar e compartilhar dados do genoma para rastrear o curso das infecções.
“Juntando o quebra-cabea§a, mostramos que os casos da Argentina, do Reino Unido e dos Emirados arabes Unidos estavam intimamente ligados. Junto com outros exemplos, fornecemos evidaªncias de que o comanãrcio global e a movimentação de cavalos estãoajudando a espalhar a doença â€, disse o professor Matthew Holden, da Universidade de St Andrews, que esteve envolvido no estudo.
"Este estudo mostra mais uma vez o poder dos dados gena´micos para descobrir os detalhes da transmissão do pata³geno local e globalmente", disse o professor Julian Parkhill, do Departamento de Medicina Veterina¡ria da Universidade de Cambridge, envolvido no estudo.
Ele acrescentou: “Usando sequaªncias de genoma completo, podemos rastrear o movimento de patógenos com altassima precisão, mostrando como e onde intervir para prevenir a propagação da doena§aâ€.
Strangles foi descrito pela primeira vez na anãpoca medieval e, com exceção da Isla¢ndia, afeta cavalos em todos os cantos do mundo. A isenção desta doença de que goza a Isla¢ndia deve-se a proibição da importação de cavalos, que existe hámais de 1.000 anos.
“Este tem sido um esfora§o de equipe incravel, que são foi possível com a colaboração de pesquisadores lideres de vinte e nove institutos cientaficos diferentes em dezoitopaísesâ€, disse o Dr. Andrew Waller, da Intervacc AB.
Os cavalos são transportados em todo o mundo a medida que se mudam para novas instalações ou participam de competições e eventos. Novos casos de Strangles podem ser evitados tratando os portadores antes de transmitirem a bactanãria.
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Institutos Colaboradores
Argentina: Clinica Equina, Buenos Aires
Austra¡lia: Universidade de Melbourne
Banãlgica: Universidade de Ghent, Merelbeke
Frana§a: LABa‰O Frank Duncombe, Caen
Alemanha: Labor Dr. Ba¶se GmbH, Harsum
Irlanda: Irish Equine Centre, Naas; University College Dublin
Israel: Instituto Veterina¡rio Kimron, Bet Dagan
Ita¡lia: Universidade de Camerino
Japa£o: Japan Racing Association, Tochigi
Pola´nia: Instituto de Medicina Veterina¡ria, Universidade de Ciências da Vida de Varsãovia - SGGW
Nova Zela¢ndia: Massey University, Palmerston North; Universidade de Waikato, Hamilton
Ara¡bia Saudita: Al Khalediah Equine Hospital, Riyadh
Espanha: Exopol, Saragoa§a; Universidad Complutense, Madrid
Suanãcia: Departamento de Ciências Biomédicas e Saúde Paºblica Veterina¡ria, Universidade Sueca de Ciências Agra¡rias, Uppsala; Intervacc AB, Estocolmo
Holanda: Royal GD, Deventer
Emirados arabes Unidos: Laborata³rio Central de Pesquisa Veterina¡ria, Dubai; Emirates Racing Authority, Dubai
Reino Unido: Animal Health Trust, Newmarket; Instituto de Big Data, Centro Li Ka Shing para Informações e Descobertas em Saúde, Departamento de Medicina de Nuffield, Universidade de Oxford; Centro de Vigila¢ncia de Pata³genos Gena´micos, Wellcome Trust Sanger Institute, Cambridge; Santua¡rio de Cavalos Redwings; Universidade de Cambridge; Universidade de St Andrews
Estados Unidos da Amanãrica: Gluck Equine Research Center, Lexington; Weatherford Equine Medical Center, Texas
Adaptado de um comunicado de imprensa da Intervacc.