A nova descoberta ajuda a entender como todo o dente de quaton - não apenas a caºspide ultrarragida e dura¡vel - foi projetado para suportar a mastigaa§a£o de pedras para se alimentar.
Imagem de microsca³pio eletra´nico de varredura da extremidade anterior da ra¡dula com dentes maduros. Crédito: Northwestern University
Pesquisadores da Northwestern University descobriram, pela primeira vez, um mineral raro escondido dentro dos dentes de um quaton, um grande molusco encontrado ao longo da costa rochosa. Antes dessa estranha surpresa, o mineral de ferro, chamado santabarbaraate, são havia sido documentado em rochas.
A nova descoberta ajuda a entender como todo o dente de quaton - não apenas a caºspide ultrarragida e dura¡vel - foi projetado para suportar a mastigação de pedras para se alimentar. Com base nos minerais encontrados nos dentes de quaton, os pesquisadores desenvolveram uma tinta bioinspirada para impressão 3D de materiais ultra-duros, ragidos e dura¡veis .
"Este mineral são foi observado em espanãcimes geola³gicos em quantidades muito pequenas e nunca antes foi visto em um contexto biola³gico", disse Derk Joester da Northwestern, autor saªnior do estudo. "Tem alto teor de a¡gua, o que o torna forte com baixa densidade. Achamos que isso pode endurecer os dentes sem adicionar muito peso."
O estudo serápublicado na semana de 31 de maio na revista Proceedings of the National Academy of Sciences .
Joester éprofessor associado de ciência de materiais e engenharia na McCormick School of Engineering da Northwestern. Linus Stegbauer, um ex-pa³s-doutorado no laboratório de Joester, éo primeiro autor do artigo. Na Northwestern, durante a pesquisa, Stegbauer éagora o investigador principal do Instituto de Engenharia de Processos Interfaciais e Tecnologia de Plasma da Universidade de Stuttgart, na Alemanha.
Imagem em mosaico de toda a ra¡dula com dentes mostrando todos os esta¡gios
de desenvolvimento. Crédito: Northwestern University
Um dos materiais mais duros conhecidos na natureza, os dentes de quaton estãopresos a uma ra¡dula macia, flexavel e semelhante a uma langua, que raspa as rochas para coletar algas e outros alimentos. Tendo estudado por muito tempo os dentes de quaton, Joester e sua equipe mais recentemente se voltaram para o Cryptochiton stelleri, um quaton gigante marrom-avermelhado que a s vezes écarinhosamente chamado de "bolo de carne errante".
Para examinar um dente de Cryptochiton stelleri, a equipe de Joester colaborou com Ercan Alp, um cientista saªnior da Fonte Avana§ada de Fa³tons do Laborata³rio Nacional de Argonne, para usar a espectroscopia Ma¶ssbauer sancrotron da instalação, bem como com Paul Smeets para usar microscopia eletra´nica de transmissão na Northwestern University Atomic e Nanoscale Characterization and Experiment (NUANCE) Center. Eles encontraram santabarbaraate disperso por todo o estilete superior do quaton, uma estrutura longa e oca que conecta a cabea§a do dente a membrana flexavel da ra¡dula.
Â
"A caneta écomo a raiz de um dente humano, que conecta a caºspide do nosso dente a nossa mandabula", disse Joester. "a‰ um material resistente composto de nanopartaculas extremamente pequenas em uma matriz fibrosa feita de biomacromolanãculas, semelhantes aos ossos do nosso corpo."
O grupo de Joester se desafiou a recriar esse material em uma tinta projetada para impressão 3D. Stegbauer desenvolveu uma tinta reativa que compreende aons de ferro e fosfato misturados em um biopolamero derivado da quitina. Junto com Shay Wallace, um estudante graduado da Northwestern no laboratório de Mark Hersam, Stegbauer descobriu que a tinta imprimia bem quando misturada imediatamente antes da impressão.
"Amedida que as nanopartaculas se formam no biopolamero, ele fica mais forte e mais viscoso. Essa mistura pode então ser facilmente usada para impressão. A secagem subsequente ao ar leva ao material final duro e ragido", disse Joester. Joester acredita que podemos continuar a aprender e desenvolver materiais inspirados na caneta do chiton, que conecta dentes ultra-duros a uma ra¡dula macia.
"Ha¡ muito tempo somos fascinados pelo quaton", disse ele. "As estruturas meca¢nicas são tão boas quanto o seu elo mais fraco, por isso éinteressante aprender como o quitão resolve o problema de engenharia de como conectar seu dente ultrarragido a uma estrutura subjacente macia. Esse continua sendo um desafio significativo na fabricação moderna, então olhamos para organismos gostam do quaton para entender como isso éfeito na natureza, que teve um tempo de espera de algumas centenas de milhões de anos para se desenvolver. "