Camelus dromedarius éo animal de criação mais importante nas regiaµes a¡ridas e semi-a¡ridas do Norte e Leste da áfrica, na Penansula Ara¡bica e no Ira£, e continua a fornecer necessidades ba¡sicas a milhões de pessoas.

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Pesquisas lideradas por cientistas da Universidade de Bristol lançaram uma nova luz sobre como os rins do camelo a¡rabe com uma corcunda desempenham um papel importante em ajuda¡-lo a enfrentar os extremos.
Em um novo artigo publicado nesta quarta-feira, 23, na revista Communications Biology , eles estudaram a resposta dos rins do camelo a desidratação e a s tensaµes de reidratação rápida.
Camelus dromedarius éo animal de criação mais importante nas regiaµes a¡ridas e semi-a¡ridas do Norte e Leste da áfrica, na Penansula Ara¡bica e no Ira£, e continua a fornecer necessidades ba¡sicas a milhões de pessoas.
Acredita-se que tenha sido domesticado de 3.000 a 6.000 anos atrás na Penansula Ara¡bica, o camelo tem sido usado como animal de carga, para passeios e esportes e para produzir leite, carne e abrigo, e ainda hoje são usados ​​para os mesmos fins .
Este animal étão incrivelmente bem adaptado ao ambiente desanãrtico que pode resistir semanas sem acesso a a¡gua. Um rim muito bem desenvolvido éa chave para produzir urina altamente concentrada e garantir que a águanunca seja desperdia§ada.
No contexto atual de avanço da desertificação e dasmudanças climáticas, háum interesse renovado nas adaptações dos camelos. Além disso, técnicas de laboratório avana§adas permitem estudar os mecanismos genanãticos subjacentes a essas adaptações.
No entanto, não havia, atéo momento, um estudo abrangente e disponavel gratuitamente dos genes envolvidos no enfrentamento da desidratação no rim do camelo.
Este projeto nasceu em 2015 com o inicio de uma colaboração frutafera entre o Laborata³rio do Professor David Murphy na Universidade de Bristol e o Laborata³rio do Professor Abdu Adem na Universidade dos Emirados arabes Unidos.
A equipe analisou como milhares de genes mudaram no rim do camelo como consequaªncia da desidratação e reidratação e sugeriu que a quantidade de colesterol no rim tem um papel no processo de conservação de a¡gua. Eles usaram técnicas diferentes para validar ainda mais esses resultados.
Os autores principais Fernando AlviraI Iraizoz e Benjamin T. Gillard da Escola de Medicina da Universidade de Bristol, disseram: "Uma diminuição na quantidade de colesterol na membrana das células renais facilitaria o movimento de solutos e águaem diferentes seções do rim - um processo que énecessa¡rio para reabsorver águade forma eficiente e produzir uma urina altamente concentrada, evitando assim a perda de a¡gua.
“Esta anã, atéonde sabemos, a primeira vez que onívelde colesterol foi diretamente associado a conservação de águano rim. Assim, descrevemos um novo papel para esse lipadio que pode ser de interesse no estudo de outras espanãcies. "
A equipe também apresenta uma imensa fonte de informação que, conforme mencionado por um dos revisores, émuito valiosa no contexto dasmudanças climáticas e, portanto, ajudara¡ os cientistas a entender os mecanismos de controle da águana desidratação.
Apa³s a publicação desta pesquisa, a equipe agora estãoanalisando como o cérebro do camelo responde aos mesmos estamulos e como outras espanãcies, como jerboas e ratos Olive, se adaptam a vida nos desertos.