Uma nova pesquisa de um economista da Rice University sugere que certas redes de fungos adotam uma importante teoria econa´mica a medida que se envolvem na troca de nutrientes por carbono com suas plantas hospedeiras .

Conidia³foros com conadios dos fungos microsca³picos Aspergillus oryzae ao microsca³pio a³ptico. Crédito: Yulianna.x / Wikimedia / CC BY-SA 4.0
Quando vocêpensa em relações comerciais e de mercado, pode pensar em corretores gritando uns com os outros no prega£o de uma bolsa de valores em Wall Street. Mas parece que uma das funções ba¡sicas de um mercado livre épraticada silenciosamente por fungos.
Uma nova pesquisa de um economista da Rice University sugere que certas redes de fungos adotam uma importante teoria econa´mica a medida que se envolvem na troca de nutrientes por carbono com suas plantas hospedeiras . Essa descoberta pode auxiliar na compreensão do armazenamento de carbono nos solos, uma ferramenta importante na mitigação dasmudanças climáticas.
Um artigo de pesquisa intitulado "Comportamento de equilabrio Walrasiano na natureza" estãodisponavel online e aparecera¡ em uma próxima edição de Proceedings of the National Academy of Sciences . Ted Loch-Temzelides, professor de economia e da cadeira George e Cynthia Mitchell em Desenvolvimento Sustenta¡vel em Rice, examinou atravanãs de uma lente econa´mica dados de experimentos ecola³gicos em redes de fungos micorrazicos arbusculares, que se conectam a plantas e facilitam a troca de nutrientes por carbono.
Loch-Temzelides descobriu que essas relações se assemelham a como os economistas pensam sobre mercados competitivos - também conhecidos como Walrasian. O artigo demonstra que o equilabrio walrasiano, um conceito lider na teoria econa´mica dos mercados usado para fazer previsaµes, também pode ser usado para entender o comanãrcio neste "mercado biola³gico".
"Longe de serem abnegados, organismos como os fungos podem exibir um comportamento competitivo semelhante ao dos mercados que envolvem participantes humanos sofisticados", disse Loch-Temzelides.
Sua descoberta também implica que os recursos são alocados para o ma¡ximo benefacio dos participantes do mercado - neste caso, fungos e plantas.
"Estima-se que redes de fungos micorrazicos em todo o mundo sequestrem cerca de 5 bilhaµes de toneladas de carbono por ano", disse Loch-Temzelides. "Manipular os termos de troca para que o carbono obtido das plantas hospedeiras se torne menos caro em comparação com os nutrientes pode levar ao armazenamento adicional de carbono no solo, o que pode trazer grandes benefacios no combate a smudanças climáticas."
Loch-Temzelides espera que pesquisas futuras por bia³logos e economistas possam fazer progressos na compreensão dessas interações.