As empresas de energia europeias enfrentam uma 'armadilha da davida' de 114 bilhaµes de euros se atrasarem a ação climática
Um estudo da Oxford e da University College Cork hoje revela a escala do desafio enfrentado pelas grandes empresas de energia na UE e no Reino Unido se atrasarem o alinhamento de seus portfa³lios com o valor laquido zero.

Central elanãtrica a carva£o
Os pesquisadores descobriram que uma "maioria significativa" das empresas do setor poderia ter recursos financeiros para fechar mais cedo suas usinas de emissão de carbono. Mas se adiarem a ação por apenas cinco anos, quatorze das vinte e nove empresas analisadas sofrera£o quedas nas classificações de cranãdito relacionadas ao fato de terem dinheiro suficiente para pagar os juros dos empréstimos. As classificações de cranãdito caaram para doze empresas devido ao fato de terem menos dinheiro disponavel para pagar seus empréstimos, incluindo uma que foi classificada como de alto risco.
A ação atrasada sobre o clima aumenta a quantidade de fluxos de caixa que precisam ser reinvestidos para sustentar a empresa com a perda de fluxos de caixa associados a ativos improdutivos. O fluxo de caixa perdido de ativos ociosos éestimado em 114 bilhaµes de euros se as empresas de energia pararem de usar usinas de combustavel fa³ssil até2040.
As empresas de energia são especialmente sensaveis a s classificações de cranãdito, argumentam os autores. Isso ocorre porque a capacidade de financiar novos projetos compataveis com o valor laquido zero depende da solidez do balana§o patrimonial da empresa. Se já acumulou davidas e o valor de seus ativos de combustaveis fa³sseis cair, a empresa pode se ver na 'armadilha da davida'. Nesse ponto, qualquer esfora§o em direção a um estado laquido zero torna-se mais difacil e potencialmente mais caro para financiar.
O Dr. Conor Hickey, principal autor e pesquisador do Instituto de Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, disse: “Lucros reduzidos de ativos de combustaveis fa³sseis perdidos criara£o pressão sobre o pagamento de davidas e tera£o implicações mais amplas para pensaµes, empregos e proprieta¡rios de ativos mais acima no cadeia de investimento. Este estudo quantifica o problema e oferece uma estrutura para o envolvimento de investidores e políticas. â€
Compreender o impacto de ativos de combustaveis fa³sseis encalhados éparticularmente urgente para as empresas de energia que operam na Unia£o Europeia. Dezpaíses da UE se comprometeram a fechar suas usinas a carva£o até2030. Empaíses europeus menos ambiciosos, o aumento dos prea§os do carbono e as energias renova¡veis ​​mais baratas ira£o acelerar o fechamento de usinas de combustavel fa³ssil.
O Dr. Ben Caldecott, co-autor e Diretor do Programa de Finana§as Sustenta¡veis ​​de Oxford e o Professor Associado de Finana§as Sustenta¡veis ​​Lombard Odier da Universidade de Oxford, disse: “Para evitar impactos negativos sobre os prea§os das ações, classificações de cranãdito e retornos financeiros, nosdescobriram que as empresas de energia europeias deveriam aumentar os gastos em tecnologias verdes desde o inacio, para gerar novos fluxos de receita que mitigara£o futuros ativos de combustaveis fa³sseis encalhados. â€
O Dr. John O'Brien, coautor e professor de finana§as quantitativas da University College Cork disse: "Fechar a geração de energia emissora de carbono éum elemento-chave do caminho da Comissão Europeia para uma economia de carbono zero. Nossa modelagem mostra que essa abordagem éfinanceiramente via¡vel, e que, com ação imediata, a indústria possa absorver os prejuazos associados. â€