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Os gatos rastreiam os movimentos do proprieta¡rio, mesmo quando eles não podem vaª-los
Em seu artigo publicado na PLOS ONE , o grupo descreve experimentos que realizaram com gatos e gravaa§aµes de vozes e o que aprenderam com eles.
Por Bob Yirka - 14/11/2021


Fig 1. Disposição de uma sala de testes. Houve pequenas diferenças entre as salas de teste, dependendo dos Espaços familiares dos gatos (casa ou cafépara gatos). O Experimentador colocou o alto-falante 1 fora da sala de teste e o alto-falante 2 dentro da sala de teste perto de outra porta ou janela que leva a outra sala ou do lado de fora. Os gatos eram deixados sozinhos e podiam se mover livremente. Os comportamentos dos gatos foram registrados por ca¢meras de va­deo durante os testes. Crédito: DOI: 10.1371 / journal.pone.0257611

Uma equipe de pesquisadores afiliados a várias instituições no Japa£o, descobriu que os gatos controlam onde as pessoas estãoem suas casas, mesmo quando não podem vê-las. Em seu artigo publicado na PLOS ONE , o grupo descreve experimentos que realizaram com gatos e gravações de vozes e o que aprenderam com eles.

Evidaªncias aneda³ticas sugerem que os gatos geralmente são ambivalentes em relação a s atividades que acontecem ao seu redor quando vivem com humanos. As exceções tendem a ocorrer na hora da alimentação. Neste novo esfora§o, os pesquisadores tiveram um palpite de que os gatos estãomais interessados ​​em seus cuidadores humanos do que se supaµe. Para descobrir se esse seria o caso, eles realizaram uma sanãrie de experimentos que envolviam colocar gatos em compartimentos equipados com alto-falantes, emitir sons e observar a reação dos gatos.

Os experimentos contaram com a ajuda de 50 gatos domanãsticos (e seus donos), que foram separados em três grupos aleata³rios. Cada um dos três grupos foi então dividido em gatos domanãsticos e gatos de cafanã. Cada um dos gatos foi colocado dentro de um recinto do tamanho de uma sala equipado com um alto - falante . Outro alto-falante foi colocado fora do recinto. Os grupos de gatos foram então expostos a diferentes sons dos alto-falantes - alguns eram as vozes dos proprieta¡rios os chamando pelo nome; outros eram vozes de estranhos chamando seus nomes; alguns eram rua­dos aleata³rios.

Em seguida, os pesquisadores tocaram os sons aos pares, sendo o primeiro enviado para o alto-falante dentro do recinto; a segunda foi enviada ao palestrante fora do recinto. Enquanto os sons eram tocados, os pesquisadores pediram que observadores voluntários avaliassem o grau de surpresa exibido por cada gato.

Ao olhar para seus dados, os pesquisadores descobriram que os gatos pareciam expressar surpresa ao ouvir a voz de seu dono primeiro dentro do recinto do que repentinamente fora dele - um evento que sugeria que o humano havia repentinamente se teletransportado instantaneamente de um local para outro. O fato de os gatos parecerem surpresos sugeria que eles estavam rastreando onde o humano deveria estar, construindo um mapa mental de seus arredores, que inclua­a os humanos que viviam com eles.

 

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