Ame-os ou deteste-os, os insetos fornecem uma riqueza de recursos dia¡rios, de chocolates a remanãdios para resfriado, mas os pesquisadores Natalie Duffus e o Dr. Juliano Morimoto alertam que as atuais políticas de conservaa§a£o estão
As atuais políticas de conservação do Reino Unido não protegem espanãcies importantes de insetos, como as abelhas, que “são vitais para nossa vida cotidiana e existaªncia futuraâ€, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Aberdeen.
Pesquisas da Universidade de Aberdeen afirmam que as atuais políticas
de conservação do Reino Unido falham em proteger espanãcies importantes
de insetos. Crédito: Universidade de Aberdeen
Ame-os ou deteste-os, os insetos fornecem uma riqueza de recursos dia¡rios, de chocolates a remanãdios para resfriado, mas os pesquisadores Natalie Duffus e o Dr. Juliano Morimoto alertam que as atuais políticas de conservação estãoaquanãm de protegaª-los da ameaça de extinção.
Publicado na Biological Conservation hoje, os pesquisadores afirmam que as políticas atuais são tendenciosas e ineficazes e estãofalhando em proteger uma grande parte da biodiversidade de insetos no Reino Unido e na Irlanda.
A equipe analisou as principais políticas de conservação já em vigor e descobriu que alguns grupos de insetos, incluindo borboletas e mariposas, foram protegidos de forma mais rigorosa do que outros, como moscas e abelhas, espanãcies conhecidas por serem igualmente importantes e que sofreram extinções recentes conhecidas no Reino Unido e Irlanda.
Natalie Duffus, a autora principal que atualmente éestagia¡ria de doutorado do Natural Environment Research Council na Universidade de Oxford, mas completou a pesquisa enquanto era graduada na Universidade de Aberdeen, explica: "Os insetos cumprem uma sanãrie de papanãis vitais no ecossistema, incluindo a polinização , controle de pragas e decomposição.
“Esses servia§os são importantes não apenas para manter ecossistemas sauda¡veis, mas também para uma sanãrie de necessidades humanas, por exemplo, a polinização de culturas por insetos contribui diretamente para a segurança alimentar.
"Infelizmente, os dados mostram que algumas espanãcies de insetos estãoem declanio. Isso pode ter um impacto direto nos papanãis que os insetos desempenham em nossas sociedades.
"Polaticas como as avaliadas em nosso estudo são a maneira mais rigorosa de garantir a proteção. No entanto, nosso estudo mostra que essas políticas estãofalhando em fazer seu trabalho por serem tendenciosas e não levarem em conta a amplitude da biodiversidade de insetos".
O estudo avaliou as atuais políticas de conservação no Reino Unido e na Irlanda, incluindo o Wildlife and Countryside Act 1981, o Wildlife Order 1985 e o Wildlife Act 1976. Ele descobriu que os insetos eram amplamente ignorados quando comparados com a proteção aos mamaferos.
Natalie acrescentou: "Esperamos que nossas descobertas estimulem revisaµes e alterações de políticas e alimentem o impulso por melhores iniciativas para a biodiversidade de insetos".
O pesquisador da Universidade de Aberdeen e lider do projeto Dr. Juliano Morimoto disse: "Esta pesquisa évital, pois mostra que nossas políticas estãofalhando em proteger a maioria dos insetos, e os insetos que são protegidos podem não ser os que mais precisam . Nosso estudo revela essa grande lacuna em nossa legislação e provavelmente refletira¡ um padrãoglobal. Essas lacunas políticas , se negligenciadas, podem causar danos catastra³ficos ao futuro sustenta¡vel de nossas sociedades."