Mundo

Usando CRISPR para desativar genes em milho e arroz para melhorar o rendimento das culturas
Em seu artigo publicado na revista Science , o grupo descreve o mapeamento dos genomas de ambas as plantas como uma forma de procurar genes associados ao rendimento de gra£os usando a edia§a£o de genes CRISPR para melhorar os...
Por Bob Yirka - 25/03/2022


Compartilhamos genes orta³logos selecionados em milho e arroz paramudanças fenotipicas convergentes durante a domesticação e melhoramento. Ao comparar 3.163 genes selecionados em milho e 18.755 genes selecionados em arroz, identificamos 490 pares de genes orta³logos, incluindo KRN2 e seu orta³logo de arroz OsKRN2, como tendo sido convergentemente selecionado. Knockout de KRN2 em milho ou OsKRN2 em arroz aumentou a produtividade de gra£os ao aumentar as fileiras de gra£os e ramos secunda¡rios da pana­cula, respectivamente. Crédito: Ciência (2022). DOI: 10.1126/science.abg7985

Uma equipe de pesquisadores afiliados a um grande número de instituições na China e uma na Alemanha descobriu que desligar um determinado gene no milho e no arroz pode levar a melhorias nos rendimentos das colheitas. Em seu artigo publicado na revista Science , o grupo descreve o mapeamento dos genomas de ambas as plantas como uma forma de procurar genes associados ao rendimento de gra£os usando a edição de genes CRISPR para melhorar os rendimentos em culturas de teste.

Amedida que o planeta continua a aquecer, cientistas de todo o mundo estãocada vez mais preocupados com a capacidade dos agricultores de cultivar alimentos suficientes para alimentar uma população cada vez maior. Pesquisas anteriores sugeriram que algumas das terras agora usadas para plantar podem se tornar menos fruta­feras. Os pesquisadores estão, portanto, procurando maneiras de aumentar os rendimentos das culturas. Nesse novo esfora§o, os pesquisadores mapearam os genomas do milho e do arroz, duas das maiores culturas alimentares do mundo, e depois pesquisaram seus genomas em busca de genes relacionados ao rendimento de gra£os. Eles encontraram 490 pares de genes que pareciam ter funções semelhantes em ambas as plantas. Eles reduziram os genes a apenas dois osum do milho e outro do arroz. Eles descobriram que ambos produziam um tipo de protea­na que regulava o número de gra£os que uma determinada planta poderia produzir. Eles então usaram a técnica de edição de genes CRISPR para desligar esses dois genes. Em seguida, eles plantaram culturas de teste usando as sementes com os genes editados e mediram arendimento manãdio .

Ao analisar seus números de rendimento, os pesquisadores descobriram que as plantas com genes modificados produziram mais gra£os por planta do que os grupos de controle. Eles viram aumentos de rendimento de 10% no milho e 8% no arroz. Eles também estudaram as plantas geneticamente modificadas para ver se podiam detectar outrasmudanças, especificamente aquelas que poderiam ter um impacto negativo no crescimento das plantas e não encontraram nenhuma. Eles sugerem que sua técnica fornece uma abordagem razoa¡vel para aumentar o rendimento das culturas e postulam que as plantas modificadas podem ser misturadas com variedades selvagens para criar novas espanãcies que podem ser mais resistentes a smudanças climáticas .

 

.
.

Leia mais a seguir