Saúde

A autoconsciência pode desviar adolescentes deprimidos de beber
Robert Wellman e colegas examinam a relação entre depressão juvenil e uso de a¡lcool e descobriu que a autoconsciência pode desviar adolescentes deprimidos de beber
Por UMass/MaisConhecer - 12/09/2019

Imagem Internet

Um novo estudo liderado por Robert Wellman, PhD, descobre que, se os adolescentes aprendem a reconhecer quando estãodeprimidos e como lidar com essas emoções, émenos prova¡vel que se automediquem atravanãs do a¡lcool. Isso aborda a questãodo que vem primeiro: depressão levando a beber ou beber levando a depressão.

"Um dos desafios foi provocar a influaªncia de fatores 'interindividuais' e 'intraindividuais' que afetam esse relacionamento", disse o Dr. Wellman, professor de ciências populacionais e quantitativas da saúde na Divisão de Medicina Preventiva e Comportamental. "Fatores interindividuais são diferenças entre as pessoas, como sexo, idade, composição genanãtica e caracteri­sticas psicológicas, enquanto fatores intraindividuais são flutuações que ocorrem dentro de uma pessoa, como sonolaªncia ounívelde energia em uma determinada hora do dia".

O estudo , publicado no  Journal of Adolescent Health , descobriu que os adolescentes aumentavam o consumo de bebida em resposta a elevações de curto prazo que excediam onívelnormal de sintomas depressivos, mas não apresentavam mais sintomas após elevações de curto prazo na frequência de bebendo.

A equipe do estudo, incluindo as co-autoras Jennifer O'Loughlin, PhD, professora de medicina social e preventiva na Escola de Saúde Paºblica da Universidade de Montreal, e Matthis Morgenstern, PhD, chefe de pesquisa e prevenção do Institute for Therapy and Health Research em Kiel, na Alemanha, analisou o momento de beber e sintomas depressivos. Eles usaram dados da dependaªncia de nicotina do Dr. O'Loughlin em adolescentes, em que 1.293 estudantes do ensino manãdio de Montreal foram entrevistados 20 vezes em intervalos de três meses durante as sanãries 7 a 11.

"Se pudermos ensinar os adolescentes a reconhecer e lidar com essas flutuações de curto prazo nas emoções negativas, épossí­vel evitar a escalada no consumo de bebidas", disse O'Loughlin.

Muitos adolescentes bebem a¡lcool e écomum sentir sintomas de depressão, como sentir-se triste ou perder o interesse em atividades que antes consideravam envolventes. Os adolescentes que bebem apresentam mais sintomas depressivos do que os que não bebem, e os adolescentes que experimentam mais sintomas depressivos comea§am a beber mais cedo, e bebem e ficam intoxicados com mais frequência do que seus pares com menos sintomas. Além disso, beber combinado com sintomas depressivos acarreta um risco maior de resultados negativos, como transtorno por uso de a¡lcool, depressão grave e suica­dio do que os sintomas de beber ou depressivos por si mesmos.

"O nosso éo primeiro estudo a demonstrar uma relação entre sintomas depressivos e frequência de consumo de a¡lcool após contabilizar associações com fatores interindividuais de sexo, idade, educação da ma£e, busca de sensações e impulsividade", disse Wellman.


Wellman ingressou no Departamento de Medicina de Fama­lia e Saúde Comunita¡ria da UMMS em 2003 para estudar a dependaªncia do tabaco. Ele continua a explorar comportamentos que representam e protegem contra riscos a  saúde, com seu foco atual no consumo excessivo de a¡lcool e outros comportamentos viciantes entre adolescentes e adultos jovens.

 

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